Sindicato dos Metalúrgicos explica a gravidade da Reforma Trabalhista, que está prestes a ser votada no Congresso
Na
próxima sexta-feira, dia 28, irá ocorrer a Greve Geral, organizada pelas
centrais sindicais, associações, sindicatos e movimentos sociais em todo o
Brasil. Vários protestos já foram realizados como um “esquenta” para essa Greve
Geral.
Segundo
o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, haverá ações em Pinda e em
várias cidades da região. Assim como outras entidades, o sindicato também orienta
para que as pessoas nem saiam de casa para o trabalho, para a escola ou mesmo
para fazer compras neste dia.
O
objeto é barrar propostas do governo Michel Temer que causarão um “desastre”
para os trabalhadores, que são a Reforma da Previdência, mesmo com as mudanças
anunciadas, e a Reforma Trabalhista, considerada ainda mais grave.
Após
uma manobra política, inclusive ferindo o regimento interno, a Câmara dos Deputados
aprovou no dia 19 o regime de urgência para votação da Reforma Trabalhista (PL
6787/16), que está prestes a ser votada.
Para o
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Herivelto Vela, essa medida vai “rasgar
a CLT”.
“Vários
direitos fundamentais poderão ser negociados em condições piores do que a CLT. Vai
tirar limites de jornada de trabalho, vai aumentar os contratos temporários, vai
dificultar muito para o trabalhador cobrar seus direitos na Justiça, vai
permitir que gestantes trabalhem em áreas insalubres, vai acabar com as cotas
de deficientes físicos nas contratações, e muitos outros retrocessos. Enfim, vai
formalizar o bico”, disse.
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