Amigos Leitores
Em relação às considerações sobre investimentos
realizados pela EFCJ – Estrada de Ferro Campos do Jordão em seu blog, na
segunda-feira, 4 de abril, gostaria de esclarecer:
Desde 2010, quando a atual administração iniciou a modernização
da ferrovia, investimos R$ 26 milhões, e não R$ 14 milhões, como publicado pelo
blog, equivocadamente. Tal aporte visa garantir total condição de segurança à
operação, em benefício dos usuários como também dos próprios funcionários. A
maior parte desses investimentos não aparece facilmente aos olhos daqueles que
utilizam a Estrada de Ferro, pois foi direcionada para a infra estrutura da via
permanente e modernização técnica da frota.
Frota
Num feito inédito no Brasil, implantamos
equipamentos de última geração em trens com mais de 90 anos. Duas automotrizes
receberam computador de bordo, navegação por GPS e Caixa Preta. E, além da
frota que serve aos passageiros, os recursos também foram aplicados em veículos
de manutenção, como a Gôndola. E, basta uma visita às nossas oficinas de
manutenção para se constatar que a reforma de trens continua.
Todo esse trabalho de modernização erecuperação de
equipamentos, por acontecerem em veículos singulares, passam por testes
complexos, acompanhados de perto pelas equipes de profissionais da CPTM
–Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, numa parceria inédita.
Os processos de modernização são finalizados por
critérios absolutamente técnicos e de segurança, sendo a resolução integral
destes critérios a responsável pelo tempo demodernização. Em resumo, não
se realiza a entrega de um serviço até que todas as etapas exigidas tenham sido
vencidas e que todos os testes tenham sido realizados. Nos orgulhamos em
ressaltar, que esse portfólio de conduta é inédito no país para veículos com
mais de 90 anos.
E mais. A EFCJ está implantando um sistema de
manutenção onde se antecipam problemas, monitorando a vida útil de cada
componente. Veículo por veículo, faz-se um planejamento minucioso de manutenção
e substituição de peças, estabelecendo soluções definitivas e não emergenciais.
Anteriormente, não havia planejamento para a manutenção, sendo realizada apenas
quando aparecia alguma ocorrência.
Em resumo, posso garantir que, ao assumir a
administração da EFCJ, a nova gestão encontrou carros de passageiroshistóricos
abandonados, verdadeiras relíquias se decompondo. Estes veículos estão sendo
reformados, aproveitando a expertise tradicional dos funcionários da ferrovia.
Tal conhecimento vem sendo documentado pela primeira vez, servindo de legado
para as próximas gerações de profissionais. Um belíssimo trabalho que já foi
matéria (foi avalizado) de reportagem pela TV Globo (Jornal Nacional) e Record,
com excelente retorno.
A nova gestão encontrou 2 carros de aço nas
oficinas, inadequados para a operação na linha. Um deles já foi reformado e
será inaugurado como carro cafeteria nos próximos meses, trazendo dividendos
positivos para a imagem da EFCJ e de Pindamonhangaba. Isso depois de passar por
todos os trâmites legais de licitação em um processo absolutamente
transparente.
Linha permanente
Reforço que, dificilmente notado pelo usuário, o
investimento na linha permanente permitiu a troca de 14 mil unidades de
dormentes, 20 mil metros de trilhos, além da construção de 4 mil metros de
canaletas de drenagem e de 2.300 m3 de contenção de encostas. Os investimentos
também permitiram amodernização de 7 paradas (as com mais movimento deusuários,
segundo nossas pesquisas), dotadas de acessibilidade e também na adequação
deste mesmo item (acessibilidade) em 3 estações.
Quadro funcional
A nova gestão saldou um débito histórico com os
funcionários da EFCJ, aprovando um novo plano de carreira, organograma
funcional, além da atualização dos salários, há muito defasados quando aqui
chegamos. Num compromisso com o futuro da empresa, conseguiu a aprovação de um
concurso, repondo quadros e contratando pela primeira vez funcionários com
curso superior.
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