PROCURADOR ANTONIO FLORENCIO |
Allan Kardec, Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson
Mandela e outros poucos homens de inteligência extraordinária deixaram para
humanidade valores, gestos e ensinamentos que, postos em prática, são capazes
de transformar seres humanos comuns em homens especiais, admiráveis. José Martí
foi um poeta que, pela sua obra, tem envergadura para entrar nesse rol fora do
comum. Escreveu no século passado os seguintes dizeres: “Cultivo uma rosa
branca, em julho como em janeiro, para o amigo verdadeiro que me dá sua mão
franca...”. Essa é a primeira parte do seu poema mais festejado, nela Martí
fala de gratidão, amizade e outros valores. Já na parte final do famoso poema
assevera o seguinte: “... e para o cruel que me arranca o coração com que vivo,
cardo, urtiga não cultivo: cultivo uma rosa branca.” Penso que a maioria dos
mortais, inclusive eu, agiria como Martí diante de uma mão franca, mas agiria
como Gavrilo Princip diante do inimigo (sempre em sentido figurado, estamos no
Século XXI).
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