terça-feira, 12 de abril de 2016

CULTIVO UMA ROSA BRANCA

PROCURADOR ANTONIO FLORENCIO
Allan Kardec, Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr., Nelson Mandela e outros poucos homens de inteligência extraordinária deixaram para humanidade valores, gestos e ensinamentos que, postos em prática, são capazes de transformar seres humanos comuns em homens especiais, admiráveis. José Martí foi um poeta que, pela sua obra, tem envergadura para entrar nesse rol fora do comum. Escreveu no século passado os seguintes dizeres: “Cultivo uma rosa branca, em julho como em janeiro, para o amigo verdadeiro que me dá sua mão franca...”. Essa é a primeira parte do seu poema mais festejado, nela Martí fala de gratidão, amizade e outros valores. Já na parte final do famoso poema assevera o seguinte: “... e para o cruel que me arranca o coração com que vivo, cardo, urtiga não cultivo: cultivo uma rosa branca.” Penso que a maioria dos mortais, inclusive eu, agiria como Martí diante de uma mão franca, mas agiria como Gavrilo Princip diante do inimigo (sempre em sentido figurado, estamos no Século XXI).

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