sexta-feira, 2 de junho de 2017


Cristiano Müller prepara subida ao Denali em junho
Após realizar o Projeto No Topo do Mundo e chegar ao topo do Everest em 2016, o montanhista prepara subida ao Monte Denali. no Alasca.

Após finalizar o Projeto No Topo do Mundo com a chegada ao topo do Everest em maio de 2016, o executivo e montanhista Cristiano Müller prepara expedição ao Monte Denali, no Alasca. O montanhista já havia realizado uma tentativa de escalar a montanha durante o projeto, mas, não alcançou o cume devido às péssimas condições climáticas.
O Monte Denali é a montanha mais alta da América do Norte, com 6194m e é considerada a mais fria do mundo, na qual a temperatura pode chegar facilmente a -50 graus C. Esse, inclusive, é um dos complicadores para o sucesso das expedições, principalmente devido ao risco de congelamentos.  Outra particularidade do Denali, é que durante o verão, época em que normalmente a montanha é escalada, o sol praticamente não se põe, havendo claridade durante as 24h do dia. Esse fenômeno ocorre devido a latitude em que a montanha se encontra e a sua proximidade com o polo.
A viagem ao Denali deve durar aproximadamente 22 dias e exigirá muito empenho físico e mental do alpinista, já que nessa expedição os montanhistas não contam com carregadores, como ocorre na maior parte das outras montanhas do mundo, como por exemplo, o próprio Everest, onde contam com o apoio dos Sherpas para boa parte dos aspectos logísticos. No Denali,  os montanhistas precisam carregar todos os suprimentos necessários para as 3 semanas de expedição (alimentos, barracas, fogareiros, sacos de dormir, entre outros utensílios). Cada montanhista sobe a montanha com aproximadamente 50 kg nas costas.
Após realizar uma intensa preparação física que incluiu treinamentos de corrida (ultramaratonas de montanha), funcionais e de fortalecimento muscular, Cristiano está pronto para retornar ao Denali, na esperança de que desta vez, o clima e outros fatores externos possam colaborar positivamente para o sucesso da expedição. “Em 2015, quando decidi abortar a escalada faltando cerca de 400m verticais para o topo, tinha duas certezas: a primeira é de que havia tomado a decisão correta, pois nenhum cume, de nenhuma montanha, justificaria colocar a minha vida em risco. E naquele momento, senti que provavelmente não teria condições de chegar ao topo e retornar em segurança ao acampamento. E a segunda certeza, é a de que voltaria lá algum dia”. Esse dia chegou e, em junho, Cristiano Müller, embarca para mais uma expedição em sua carreira como montanhista.

Sobre o montanhista

Com 39 anos, Cristiano é executivo de uma multinacional há 19 anos e responsável por gerenciar a construção de importantes projetos do setor de energia em vários países do mundo.  Durante 4 anos, ele dividiu o tempo entre as escaladas e o trabalho. Mas, pensando em se dedicar ao montanhismo de forma mais efetiva, decidiu tirar um ano sabático para desenvolver o Projeto “No Topo do Mundo”, em que escalaria algumas das principais montanhas mais altas do planeta, culminando com a subida do Monte Everest.
Antes de chegar ao cume do Everest, Cristiano conquistou outras montanhas, tais como: Monte Elbrus, na Rússia, a 5.642 metros, Mont Blanc, na França, a 4810 metros (2 vezes, sendo a última escalando sozinho), Aconcágua, na Argentina, a 6962 metros e o monte Matterhorn (tentativa), na Suíça, divisa com a Itália, a 4478 metros de altitude. Subiu o Monte Denali (tentativa), no Alasca, com 6.194 metros, Aiguille Du Moine, na França, a 3412metros,  Monte Manaslu (tentativa), no Nepal, a  8163 metros e Monte Kilimanjaro, na África, a 5895 metros de altitude.  
Do projeto fazem parte um livro e um documentário, que serão lançados ainda esse ano. Cristiano Müller oferece palestras abertas e in company, na região do Vale do Paraíba e, em todo país.



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