Cristiano Müller prepara subida ao Denali em junho
Após realizar o Projeto No Topo
do Mundo e chegar ao topo do Everest em 2016, o montanhista prepara subida ao
Monte Denali. no Alasca.
Após finalizar o Projeto No Topo do Mundo com a chegada ao topo do
Everest em maio de 2016, o executivo e montanhista Cristiano Müller prepara
expedição ao Monte Denali, no Alasca. O montanhista já havia realizado uma tentativa de escalar a montanha
durante o projeto, mas,
não alcançou o cume devido às péssimas condições climáticas.
O Monte Denali é a montanha mais alta da América do Norte, com 6194m e é considerada a mais fria do
mundo, na qual a
temperatura pode chegar facilmente a -50 graus C. Esse, inclusive, é um dos
complicadores para o sucesso das expedições, principalmente devido ao risco de congelamentos. Outra particularidade do Denali, é que durante
o verão, época em que normalmente a montanha é escalada, o sol praticamente não
se põe, havendo claridade durante as 24h do dia. Esse fenômeno ocorre devido a
latitude em que a montanha se encontra e a sua proximidade com o polo.
A viagem ao Denali
deve durar aproximadamente 22 dias e exigirá muito empenho físico e mental do alpinista, já que nessa expedição os montanhistas
não contam com carregadores, como ocorre na maior parte das outras montanhas do
mundo, como por exemplo, o
próprio Everest, onde contam com o apoio dos Sherpas para boa parte dos aspectos logísticos.
No Denali, os montanhistas precisam
carregar todos os suprimentos necessários para as 3 semanas de expedição
(alimentos, barracas, fogareiros, sacos de dormir, entre outros utensílios).
Cada montanhista sobe a montanha com aproximadamente 50 kg nas costas.
Após realizar uma intensa
preparação física que incluiu treinamentos de corrida (ultramaratonas de
montanha), funcionais e de fortalecimento muscular, Cristiano está pronto para
retornar ao Denali, na esperança de que desta vez, o clima e outros fatores
externos possam colaborar positivamente para o sucesso da expedição. “Em 2015,
quando decidi abortar a escalada faltando cerca de 400m verticais para o topo,
tinha duas certezas: a primeira é de que havia tomado a decisão correta, pois
nenhum cume, de nenhuma montanha, justificaria colocar a minha vida em risco. E
naquele momento, senti que provavelmente não teria condições de chegar ao topo
e retornar em segurança ao acampamento. E a segunda certeza, é a de que
voltaria lá algum dia”. Esse dia chegou e, em junho, Cristiano Müller, embarca
para mais uma expedição em sua carreira como montanhista.
Sobre o montanhista
Com 39 anos, Cristiano é executivo de uma multinacional há 19 anos e responsável por
gerenciar a construção de importantes projetos do setor de energia em vários
países do mundo. Durante 4 anos, ele
dividiu o tempo entre as escaladas e o trabalho. Mas, pensando em se dedicar ao
montanhismo de forma mais efetiva, decidiu tirar um ano sabático para
desenvolver o Projeto “No Topo do Mundo”, em que escalaria algumas das
principais montanhas mais altas do planeta, culminando com a subida do Monte
Everest.
Antes de chegar ao cume do Everest, Cristiano conquistou outras
montanhas, tais como: Monte Elbrus, na Rússia, a 5.642 metros, Mont Blanc, na
França, a 4810 metros (2 vezes,
sendo a última escalando sozinho), Aconcágua, na Argentina, a 6962
metros e o monte Matterhorn (tentativa), na Suíça, divisa com a Itália, a 4478
metros de altitude. Subiu o Monte Denali (tentativa), no Alasca, com 6.194
metros, Aiguille Du Moine, na França, a 3412metros, Monte Manaslu (tentativa), no Nepal, a 8163 metros e Monte Kilimanjaro, na África, a
5895 metros de altitude.
Do projeto fazem parte um livro e um documentário, que serão lançados
ainda esse ano. Cristiano Müller oferece palestras abertas e in company, na
região do Vale do Paraíba e, em todo país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário