quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Ponto de Vista com Edú Kogempa

População e Câmara 

Esta coluna e de responsabilidade do autor

A atual Câmara Municipal, pelo meu conhecimento, foi a pior em defesa do povo na história de Pindamonhangaba. Uma Câmara que virou as costas à população. 

Deixou de fazer o que lhe cabe, investigar de maneira séria o Executivo. Várias comissões de inquérito foram abertas, quase todas acabaram em pizza, menos uma, a do Laboratório, que está desde 2017 nas mãos do vereador Roderley Miotto, que era oposição ferrenha ao atual administrador e dizia até em cassação do mandatário da cidade, já hoje anda para cima e para baixo com o prefeito como velhos amigos. No caso da locação dos carros sem uso, o presidente da comissão foi o vereador Renato Cebola, que também fez oposição mais branda a atual gestão, até pediu a comissão processante para investigar o prefeito por conta dessas locações absurdas. Passou um mês fechou com o prefeito. Inacreditável! 

O vereador Professor Osvaldo, que na gestão passada, sem nenhum escândalo, procurava pêlo em ovo, usa a tribuna para fazer críticas à gestão, mas vive colado ao gestor.

Vários e vários processos por improbidade administrativa foram abertos contra o prefeito, em nenhum deles a Câmara se aprofundou para investigar. Fato lamentável e um claro caso de prevaricação, ao meu ver.

Não é somente nos casos de não cumprirem o papel de fiscalização que peca a atual legislatura, mas também nos trabalhos de proposituras de leis, pois são quase nulas as leis aprovadas, mas lembramos várias que onerou empreendedores e munícipes, como no aumento de ISS e aumento da taxa de Luz, sem contar a aprovação de duas reformas administrativas questionadas na justiça, uma delas derrubada pelo Tribunal de Justiça de SP. A lei que aumentou a taxa de Luz, a derrubada da taxa de Lixo e o aumento de ISS, se não fosse nós, cidadãos e cidadãs mobilizados, teria ficado como a administração queria, ou seja, mantidas, pois ali mantém a maioria folgada.

 

O que precisa, agora, é que os munícipes eleitores tenham muita consciência na hora do voto e se lembrem bem de todos os nomes e como se comportaram várias vezes no trato da coisa pública. 

 

Precisa mudar não só os nomes, mas a forma de fazer política de fiscalização e leis.

 


 

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