Mobilização na fábrica em julho, cobrando a comunicação dos casos de Covid-19; empresa informa 17 casos com funcionários |
Ao
microfone, o presidente do sindicato, André Oliveira
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Acordos coletivos com o sindicato evitaram demissões por mais de 4 meses; produção chegou a ficar completamente parada
Nessa segunda-feira,
dia 17, um grupo de 80 funcionários da Gerdau, de Pindamonhangaba, voltou ao
trabalho e agora a fábrica chegou a 90% do efetivo em operação. Após quatro
meses de dificuldade, com vários acordos coletivos, agora nenhum dos 2.000
funcionários está com redução de salário.
A
primeira medida foi em abril, com férias coletivas, que envolveu toda a
produção. Depois houve suspensão do contrato de trabalho, redução e jornada e
salário e uma nova etapa de lay-off. Todos com acordo com o Sindicato dos
Metalúrgicos e com pontos mais favoráveis para os trabalhadores.
Os 80
trabalhadores estavam com contrato suspenso, parte deles voltou já no domingo. De
acordo com informações passadas pela empresa ao sindicato, não há mais
funcionários com redução salarial e apenas o grupo de risco continua afastado,
o que envolve menos de 200 pessoas.
O
principal setor é a Aciaria. A produção que chegou a ficar completamente
paralisada, este mês voltará para as 38 mil toneladas de aço. A Laminação 3,
outro grande setor, estava parado e agora vai retomar com 60% da capacidade.
Segundo
o presidente do sindicato, André Oliveira, a Gerdau sente o impacto da crise no
setor automotivo, e essa retomada é um alívio para a categoria.
“Depois
de três acordos, a preocupação aumenta. Felizmente a produção está retomando e vemos
como foi importante entender aquele momento. Não foi fácil, negociamos muito, conseguimos
evitar demissões em massa e diminuir o impacto nos salários. Ainda tem setores
com dificuldade, mas ver a aciaria retomando, que é o coração da fábrica, já
deixa a gente feliz”, disse.
Após uma
paralisação realizada em julho, a fábrica está comunicando os casos de
Covid-19. Atualmente são 17 funcionários que tiveram o vírus, sendo que nove se
recuperaram e oito continuam afastados. O sindicato continua fiscalizando a
empresa sobre os protocolos de saúde da pandemia.
A unidade, do ramo do aço, é a maior fábrica da cidade,
com cerca de 2.000 funcionários.
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