População e Câmara
Esta coluna e de responsabilidade do autor
A atual
Câmara Municipal, pelo meu conhecimento, foi a pior em defesa do povo na
história de Pindamonhangaba. Uma Câmara que virou as costas à população.
Deixou de
fazer o que lhe cabe, investigar de maneira séria o Executivo. Várias comissões
de inquérito foram abertas, quase todas acabaram em pizza, menos uma, a do
Laboratório, que está desde 2017 nas mãos do vereador Roderley Miotto, que era
oposição ferrenha ao atual administrador e dizia até em cassação do mandatário
da cidade, já hoje anda para cima e para baixo com o prefeito como velhos
amigos. No caso da locação dos carros sem uso, o presidente da comissão foi o
vereador Renato Cebola, que também fez oposição mais branda a atual gestão, até
pediu a comissão processante para investigar o prefeito por conta dessas
locações absurdas. Passou um mês fechou com o prefeito. Inacreditável!
O
vereador Professor Osvaldo, que na gestão passada, sem nenhum escândalo,
procurava pêlo em ovo, usa a tribuna para fazer críticas à gestão, mas vive
colado ao gestor.
Vários e
vários processos por improbidade administrativa foram abertos contra o
prefeito, em nenhum deles a Câmara se aprofundou para investigar. Fato lamentável
e um claro caso de prevaricação, ao meu ver.
Não é
somente nos casos de não cumprirem o papel de fiscalização que peca a atual
legislatura, mas também nos trabalhos de proposituras de leis, pois são quase
nulas as leis aprovadas, mas lembramos várias que onerou empreendedores e
munícipes, como no aumento de ISS e aumento da taxa de Luz, sem contar a
aprovação de duas reformas administrativas questionadas na justiça, uma delas
derrubada pelo Tribunal de Justiça de SP. A lei que aumentou a taxa de Luz, a
derrubada da taxa de Lixo e o aumento de ISS, se não fosse nós, cidadãos e
cidadãs mobilizados, teria ficado como a administração queria, ou seja,
mantidas, pois ali mantém a maioria folgada.
O que
precisa, agora, é que os munícipes eleitores tenham muita consciência na hora
do voto e se lembrem bem de todos os nomes e como se comportaram várias vezes
no trato da coisa pública.
Precisa
mudar não só os nomes, mas a forma de fazer política de fiscalização e leis.
..concordo em gênero, número e grau
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