terça-feira, 24 de setembro de 2019

Justiça mantém ação por improbidade administrativa contra prefeito e seis vereadores



Após denúncia no Ministério Público, o órgão ajuizou uma ação civil para demissão imediata dos cargos com similaridade nas atribuições (secretários-adjuntos, assessores e chefe de gabinete, declaração de inconstitucionalidade, perda de mandato, dos direitos políticos e multa no valor de R$5 milhões. 
O juiz, na última sexta-feira (20), arquivou a demissão imediata e o pedido de inconstitucionalidade, mas manteve o restante do pleito do MP.
Segundo o juiz, não cabe a primeira instância julgar a inconstitucionalidade de leis aprovadas, sem entrar no mérito, pois há jurisprudências de que somente o STF e Tribunais de Justiças podem observar leis votadas pelos parlamentos (Câmara Federal, Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais). 
No caso de Pindamonhangaba, seis vereadores votaram a lei enviada pelo prefeito à Câmara, mesmo com pareceres rejeitados por diversas comissões legislativas e pelo jurídico da Casa. Com isso, os vereadores Jânio Lerário, Felipe César, Jorge da Farmácia, Carlos Moura Magrão, Gislene Cardoso, Toninho da Farmácia e o prefeito Isael Domingues viraram réus.
Foi-nos informado que, o munícipe Gustavo Tótaro esteve em São Paulo na última sexta-feira e teve notícia de andamento de reabertura de denúncias anteriormente arquivadas, acredita-se com a decisão do juiz desta Comarca, o Ministério Público irá representar a referida lei, que criou os cargos comissionados, fartamente embasado em pareceres, em especial do Tribunal de Contas que já se posicionou pela irregularidade.
Somam-se, com esta ação por improbidade administrativa contra o prefeito Isael Domingues, mais 11 ações.
Estamos na observância e vigilantes em relação a isso.

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