Por Sérgio Cursino
Fazer TV | sobre o Balanço Geral
Num passado razoavelmente distante, assisti a uma palestra
de um cara chamado Daniel Filho, já na época um aclamado diretor de TV.
Pela sua ascendência espanhola, ele várias vezes usou a
dança metaforicamente para que entendêssemos como ele via nosso trabalho: fazer
TV.
Ficou muito claro na minha memória que o bom trabalho em
TV exige muitas coisas: talento, competência, dedicação, disciplina. Mas, se
não houver prazer, nada disso cola. Seriedade não é chatice.
Entendi ser fundamental renovar a cada programa a proposta
de ‘tirar o telespectador para dançar’ ao ritmo dessa mistura de jornalismo e
entretenimento que é hoje o Balanço Geral pelas emissoras da Rede Record.
Mas não é uma dança qualquer. Começa por um passo básico:
respeito – acima de tudo o telespectador merece respeito.
Daí, é se aventurar na ousadia, usar a criatividade,
abusar de toda a sedução para contar uma história. Que pode ser triste ou
alegre, comovente ou dramática; mas jamais inconsequente.
Estou neste momento realizando uma Consultoria de
Comunicação para um grupo empresarial em Sergipe, na bela capital Aracaju.
Recebi o convite para apresentar por um período o Balanço
Geral local – até como forma de demonstrar minhas teorias na prática, o famoso
‘quem sabe faz ao vivo’.
E foi com indisfarçável orgulho e imensa gratidão que
recebi essa semana a notícia do crescimento exponencial de audiência: 115% de
aumento real no IBOPE, algo extraordinário. Os números mais que dobraram em um
tempo extremamente curto.
A certeza? Contar histórias dá certo. E dançar também.
Dançar com o telespectador.
Talvez esteja aí o segredo de fazer TV com encantamento,
entrega e paixão – muita paixão.
Sérgio Cursino é radialista desde 1977,
começou na Difusora Pinda.
Consultor em Comunicação.
Jornalista e publicitário.
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