O Papa Francisco autorizou
esta semana que todos os padres da Igreja Católica possam perdoar o aborto, antes
somente bispos podiam fazer isso. Com a decisão, quem fizer aborto - médicos e
pacientes - não será mais excomungado pela Igreja.
Em uma carta apostólica, o
Papa deu aos padres o direito permanente de absolver as pessoas que praticaram
o aborto, decidiu que esta conduta anunciada para o Jubileu da Misericórdia
deve continuar, mesmo depois do ano santo, que foi encerrado no domingo (20).
As palavras do pontífice
foram: “Para que nenhum obstáculo interfira entre o pedido de reconciliação e o
perdão de Deus, concedo a partir de agora a todos os sacerdotes, com a força do
ministério deles, a faculdade de absolver os que cometeram o pecado do aborto”.
O documento pede que os
casos sejam analisados não apenas pelas normas da Igreja, mas pela misericórdia
e pela justiça divina. O Papa ressaltou que a misericórdia é um valor social,
que deve devolver dignidade a milhões de pessoas e que ninguém pode impor
condições à clemência divina, em uma resposta à ala integralista da Igreja, que
não concorda com as suas opiniões e reformas.
Em nota, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que acolheu as orientações do Papa e
disse que elas são mais um gesto misericordioso dele para todos os católicos. A
CNBB disse que cada bispo, em sua diocese, passará as orientações necessárias ao
clero e ao povo.
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