Os trabalhadores da fábrica Novelis, em Pindamonhangaba, estão fazendo mais uma paralisação na manhã desta quinta-feira, dia 6, em protesto contra a redução da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Foi o terceiro protesto pelo mesmo motivo.
Outras paralisações ocorreram no dia 29 e também na noite de sexta-feira, dia 31.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, em maio a empresa apresentou um cenário de queda brusca na produção, inclusive com possibilidade de demissões e assim decidiu cortar metade da PLR, mas no mês seguinte a produção já retornou ao normal.
De acordo com o presidente do sindicato, André Oliveira, este mês a fábrica irá atingir o chamado “Over Perfomance”.
“É quando a produção supera a expectativa mais alta. A previsão era atingir o pico de 51 mil toneladas de alumínio, e agora já se sabe que vai chegar em 52, e a previsão é de produção cheia até março do ano que vem. As paralisações estão tendo adesão total e o sindicato vai insistir nisso conforme a vontade do trabalhador”, disse.
Segundo ele, a empresa ainda não aceitou abrir negociação sobre a PLR.
No último relatório financeiro da empresa, o Ebitda (Lucros antes de juros e impostos) da Novelis bateu recorde de $ 383 milhões de dólares no trimestre, com alta de 7% sobre o ano anterior.
A fábrica também é a que tem mais casos de funcionários com Covid-19, com 35 trabalhadores.
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