terça-feira, 30 de maio de 2017
Sindicalistas de Pinda participam de marcha que reuniu 200 mil em Brasília por Diretas Já
CUT já fala em nova greve geral
Mesmo com a maior repressão e violência policial da história de Brasília, mais de 200 mil trabalhadores de todo o país ocuparam a capital federal nessa quarta-feira, dia 24, para pressionar o Congresso Nacional a paralisar a tramitação das reformas Trabalhista e da Previdência, cobrar a saída de Michel Temer e por Diretas Já.
Uma comitiva com 38 pessoas de Pindamonhangaba esteve lá – a maioria dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos.
A marcha, organizada pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais, saiu por volta do meio dia da frente do Estádio Mané Garrincha e seguiu organizada e absolutamente tranquila até se aproximar do Congresso Nacional, onde uma barreira da Polícia Militar e Polícia Legislativa do Distrito Federal impedia que os manifestantes ocupassem o gramado.
Enquanto dirigentes, Deputados Federais e Senadores faziam discursos, as forças de segurança do DF de forma truculenta atacaram os manifestantes, começaram atirando bombas de gás já nas áreas reservadas para manifestação, atingindo inclusive crianças e idosos, que estavam pacificamente se manifestando por seus direitos e contra o presidente ilegítimo, golpista e corrupto.
Temer se aproveitou do tumulto instalado para invocar as Forças Armadas para a defesa da “ordem”, lembrando os piores momentos da ditadura militar.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, apontou essa como a maior marcha sobre a capital federal e destacou que mais uma Greve Geral deve vir por aí.
“Se não conseguem entregar nossos direitos e discutir uma ditadura no Brasil é porque tem a CUT e seus sindicatos fazendo a luta. Essa foi a maior marcha da história dos trabalhadores no Brasil, trouxemos mais de 200 mil por Diretas Já e precisamos levar essa luta para o cotidiano do país. Vamos fazer uma greve geral maior do que fizemos no dia 28”, apontou.
O movimentos cobram Diretas Já por não aceitarem que ocorram eleições indiretas após a queda do presidente Michel Temer. Nas eleições indiretas o Congresso decide quem será o novo presidente.
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