Legenda:
Assembleia que aprovou proposta de pagamentos e encerrou greve; empresa
prometeu pagar salário de janeiro nesta sexta-feira, dia 14
As
negociações na fábrica Martifer avançaram, mas situação ainda é “crítica”,
segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba.
No
último dia 3 os trabalhadores decidiram entrar em greve para cobrar da empresa
a segunda parcela do 13º salário, que estava atrasada há mais de 40 dias.
Após a
paralisação, a empresa fez o pagamento no dia 7 para todos os 90 funcionários
ativos e também para os 70 demitidos em janeiro.
Nesta
sexta-feira, dia 14, encerra o prazo em que a empresa prometeu fazer o
pagamento do salário de janeiro e entregar a documentação dos demitidos para
que possam buscar o seguro-desemprego.
Segundo
o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, André Oliveira, a negociação
com a empresa continua.
“Se
não tivesse greve não teria nada. A situação ainda é crítica. Os próprios
clientes que estiveram na reunião demostraram que não confiam na empresa,
porque fizeram os pagamentos e a empresa não repassou aos trabalhadores, mas
vamos continuar negociando e acompanhando se a empresa vai cumprir o que
prometeu”, disse.
Ainda
segundo Andrezão, o pagamento das rescisões também é um problema. “A empresa
continua não cumprindo os parcelamentos, parou de pagar o plano da Recuperação
Judicial, por isso foi importante ter esse pagamento do 13º salário também aos
demitidos. O sindicato insistiu para que a empresa permitisse que a gente acompanhasse
essas 70 homologações e é o que estamos fazendo”.
A
Martifer (Appiani Steel) atua no ramo de estruturas metálicas no distrito de
Moreira César. Atualmente, a fábrica tem 90 funcionários e está há quatro anos
em Recuperação Judicial.
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