quarta-feira, 13 de março de 2019

Supostas irregularidades em instituto que presta serviços ao Fundo Social de Solidariedade


Resultado de imagem para foto do fundo social de solidariedade de pindamonhangaba

Analisando o site da entidade que presta serviços ao Fundo Social de Solidariedade, a INFAP, notamos que há diversas divergências que nos preocuparam. De acordo com a Lei nº 13.019/14, em seu artigo 65, diz que a prestação de contas e todos os atos que dela (entidade) decorram dar-se-ão em plataforma eletrônica, permitindo a visualização por qualquer interessado.​)
 
1- Não há informações dos meses de janeiro e fevereiro para o relatório de atividade e fevereiro para o relatório de despesas (será que houve repasse da Prefeitura à entidade?)

2- No relatório de despesas constam os nomes de Celso Marcelo Pereira e do vereador de Santo Antônio do Pinhal Marco Aurélio Souza Mayor, mas não constam os nomes deles nos relatórios de atividades (seguem no final da matéria as dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro), praticando um suposto desvio de finalidade.
https://www.infap.org.br/template/pdf/pindamonhangaba/relacao-das-despesas.pdf

3- O conselheiro de saúde, Lauro Oliveira do Nascimento (Lauro Jacob), consta no relatório de atividades trabalhando em conjunto com sua esposa Edna Bonifácio de Jesus, a qual recebe o valor de R$1.200,00 por quatro vezes em três meses, para realizar atividades de oficinas de recreação em unidades de ensino do município, repetindo em todos os meses as mesmas palavras, caracterizando, como em outros casos do relatório, uma prestação de contas mal feita e possivelmente não condizente com a realidade.

4- Aparece o nome Ivi Braga Nogueira nas despesas, mas não aparece nas atividades que foram realizadas;

5- Simone Aparecida Gasparin Cardoso e Gerson Benedito Leme recebem salários muito acima do mercado e são constantemente vistos no Fundo Social de Solidariedade, denotando, claramente, desvio de função, pois a empresa deveria ter uma sede para seus empregados. Muitas vezes dizem ser voluntários, mas não é o que percebemos com os seus salários, que variaram de algo em torno de R$3.100,00 a R$3.600,00.

Diante desses fatos, se a Câmara de Vereadores e Ministério Público se aprofundarem no assunto, acharão irregularidades, haja visto que muitas entidades sem fins lucrativos, Brasil a fora, são utilizadas como um meio de empregar apadrinhados políticos.

Relatórios de atividades
Setembro

Outubro

Novembro

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