Crédito
das fotos: Guilherme Moura
Legenda:
Assembleia na Bundy, onde a proposta terá um valor mínimo garantido que é 42%
maior do que o valor pago no ano passado; ao microfone, o presidente Herivelto
Vela
As
negociações de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) tem movimentado as
fábricas ligadas ao Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba.
Na
quarta-feira, dia 23, os trabalhadores da Bundy aprovaram a proposta de
pagamento após uma longa queda de braço com a direção da empresa, inclusive com
negociação junto à Justiça do Trabalho. O resultado final foi positivo para os
trabalhadores, que terão aumento no valor mínimo garantido, que é 42% maior do
que o resultado final pago ano passado.
Na
Harsco também houve avanço na negociação. A empresa queria aplicar apenas o
reajuste da inflação para a PLR, mas acabou cedendo e aceitou pagar um aumento
de 20% no valor total, acompanhando assim o valor pago pela Gerdau, pra quem
ela é prestadora de serviço.
Segundo
o presidente do sindicato, Herivelto Vela, as negociações de PLR tem uma
atividade mais intensa nesse período do ano, mas a atuação do sindicato é
constante.
“Se o
trabalhador se esforça, sofre uma pressão absurda pra atingir aquela meta,
aquele número, é justo que o empregador reconheça esse esforço no pagamento da
PLR. Não é uma discussão fácil, são muitos formatos de negociação, muitos
índices e metas, por isso o sindicato realmente se debruça nesse assunto e tem
alcançado ano a ano avanços para a categoria”, disse.
Na
Novelis e na Gerdau a questão é discutida mais cedo, em março. Nelas também
houve mobilizações para discutir valores e metas.
Mais recentemente,
houve protestos nas empresas do grupo Tenaris Confab e também na Elfer para
pressionar os patrões a avançarem nas negociações. Novas paralisações podem
ocorrer em breve.
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