Reunião
de trabalhadores da JSL na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, onde a empresa
fez o pagamento da bonificação
Crédito
da foto: Guilherme Moura
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Sindicatos criticam rebaixamento de salários
que ocorrerá com a Penske, nova terceirizada de logística da Novelis
Os
trabalhadores da JSL – Julio Simões Logística aprovaram a proposta da empresa
para encerrar uma greve contra demissões devido ao término do contrato com a Novelis,
em Pindamonhangaba. Cada um dos 120 trabalhadores recebeu R$ 1 mil nessa sexta-feira,
dia 15.
Segundo
o Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, não houve pedido do sindicato
por essa bonificação. A reivindicação era a contratação desses trabalhadores
pela nova empresa, a Penske.
“Tem
uma discussão jurídica, mas para nós, é obrigação da Penske contratar. Ela veio
com essa promessa e a Novelis poderia ter cobrado isso. Aqui encerrou o
contrato, é mais difícil de quando teve greve contra demissões da JSL na Volks
de Taubaté, onde o contrato continuou. Mas agora houve uma negociação e foi uma
decisão dos trabalhadores aceitar essa bonificação e encerrar a greve”, disse
Silvio Mota – Maguila, dirigente do Sindicato dos Condutores.
O Sindicato
dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba também participou da negociação. Para o
dirigente Odirley Prado, a decisão da Novelis em trocar de empresa foi para
rebaixar salários.
“A
função de conferente, por exemplo, não terá os salários de R$ 2200. Os novos
ganharão R$ 1600 na Penske. O vale refeição não será de R$ 400, será de R$ 116.
É a precarização do trabalho, feita pela Novelis. Junto com os condutores, a
gente vai continuar fiscalizando a condição que a Penske dará a esses novos
funcionários, que não estão habituados ao serviço e vão sofrer pressão da
gerência. Temos preocupação com a segurança também”, disse.
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