Por Luis Rosas (advogado)
Mobilidade urbana um
desafio para as cidades!
Estamos no mês que ocorre
em todo o País a Semana Nacional do Trânsito, é comemorada anualmente
entre os dias 18 e 25 de setembro. Este ano o Conselho Nacional de Trânsito
(Contran) definiu como tema a ser trabalhado pelos órgãos do Sistema Nacional
de Trânsito e pela comunidade é: “Minha escolha faz a diferença no
trânsito”. A principal finalidade, segundo o Contran, é conscientizar o cidadão
de sua responsabilidade no trânsito, valorizando ações do cotidiano e visando a
participação de todos para o alcance da segurança viária.
Infelizmente ainda nem
todas as cidades brasileiras se adequaram a municipalização do trânsito, em
nossa cidade a municipalização ocorreu em 2001, e quando estive a frente do
órgão municipal de trânsito muitos avanços foram conquistados. E esta visão de
que o trânsito é importante, porque preserva vidas humanas, deve nortear o
planejamento de gestão de um prefeito.
Mas além do tema trânsito,
destacamos nesta coluna que dentro da mobilidade temos os meios de transportes
das pessoas, não só os veículos (bicicleta, motos, carros e caminhões), mas
também o transporte público coletivo. Um modal que precisa haver uma visão mais
diferenciada no sentido de se dar infraestrutura urbana a fim de atrair um
maior número de usuários.
E como atrair os usuários?
Através de uma política de mobilidade urbana que vise dar maior agilidade na
locomoção, garantindo assim confiança no cumprimento de horários e redução no
valor da tarifa. Parece um pouco utópico falar em redução de tarifa, mas ela é
consequência do que falamos: mais usuários, menor o valor da tarifa.
E como dar maior
agilidade? Criando corredores de ônibus e priorizando este meio de transporte
através das intervenções de engenharia de tráfego, além da integração tarifária
e física são simples e possíveis ações que podem auxiliar e muito.
Outra ferramenta que pode
ajudar no aumento de usuários no transporte é a realização da integração do
modal bicicleta junto aos terminais de ônibus, com a inclusão de bicicletários
públicos aonde assim o usuário vai até o terminal de bicicleta e ali embarca no
ônibus e no final do dia realiza o inverso.
Assim vemos que o tema da
Semana Nacional do Trânsito não cabe apenas a comunidade, mas também aos prefeitos
a fim de fazerem uma auto avaliação, se realmente o tema mobilidade é
prioritário e as decisões fazem a diferença.
Até a próxima coluna e um
forte abraço a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário