Segundo pesquisa da
Entidade, em junho, comércio varejista na região atingiu faturamento real de R$
2,4 bilhões, o maior para o mês desde o início da série histórica, iniciada em
2008
Pindamonhangaba, 25 de
setembro de 2017 – Em junho, o faturamento real do comércio varejista na região
de Taubaté atingiu R$ 2,4 bilhões, o maior para o mês desde o início da série
histórica em 2008, alta de 6,9% na comparação com o mesmo mês de 2016. No
acumulado do primeiro semestre do ano, houve crescimento de 4,2%, e nos últimos
12 meses, elevação de 3%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio
Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP),
com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
(Sefaz-SP).
Das nove atividades
analisadas, apenas os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados
(-3,5%) e de autopeças e acessórios (-1,8%) sofreram queda no faturamento em
junho, na comparação com mesmo mês de 2016, e juntos, impactaram negativamente
com 0,3 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral.
Já os setores de
concessionárias de veículos (24,1%); farmácias e perfumarias (8,6%); e
supermercados (7,2%) registraram os melhores desempenhos, sendo que, em
conjunto, colaboraram com 5,8 pontos porcentuais para o bom resultado do
comércio varejista em Taubaté.
A retomada do ciclo de
recuperação do consumo, mesmo diante das instabilidades políticas, impactou de
forma incisiva para o crescimento das vendas do varejo no Estado de São Paulo,
indicando que o processo de recuperação do setor está se realizando de maneira
sólida. Em junho, o faturamento real do comércio varejista paulista registrou
alta de 4,7% na comparação com o mesmo mês de 2016, atingindo R$ 49,6 bilhões,
aproximadamente R$ 2,2 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano
passado. Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva e a quarta maior cifra
registrada para um mês de junho desde o início da pesquisa, em 2008. No
acumulado do primeiro semestre deste ano, as vendas cresceram 3,6%, o que
representa um faturamento R$ 10,1 bilhões superior ao obtido no mesmo período de
janeiro a junho de 2016. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou
alta de 2,7%.
Assim como ocorreu em
maio, em junho, as 16 regiões analisadas pela Federação registraram crescimento
no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram
observados nas regiões de Araraquara (7,7%), Araçatuba (7,4%) e Taubaté (6,9%).
Das nove atividades
pesquisadas, oito mostraram aumento em seu faturamento real em junho, na
comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques foram os segmentos de
farmácias e perfumarias (11,3%), concessionárias de veículos (9,2%), e
supermercados (4,5%), que em conjunto, contribuíram com 3,5 pontos porcentuais
(p.p.) para o resultado geral.
Somente o grupo de lojas
de vestuário, tecidos e calçados sofreu queda nas vendas (-1,1%), impactando
negativamente com 0,1 p.p. no desempenho do varejo em junho.
Segundo a assessoria
econômica da FecomercioSP, o aspecto mais relevante dos dados positivos
apurados em junho é que, ao contrário dos meses anteriores, eles ocorreram
quando o cenário político encontrava seu momento mais instável e turbulento, em
decorrência da eclosão de uma nova crise política envolvendo as principais
lideranças do País, com reflexos diretos sobre o mercado e contaminando o
ambiente econômico com a elevação das incertezas. O crescimento das vendas
varejistas registrado em junho, porém, demonstra que o ciclo de recomposição do
consumo segue sólido e preponderante para a recuperação das vendas no comércio.
Essa consolidação do ciclo
de recomposição das vendas varejistas foi possível pela ampliação das variáveis
econômicas positivas registradas ao longo do primeiro semestre, que teve quedas
nas taxas de juros e da inflação e melhorias na renda agrícola e das
exportações, além da injeção dos recursos do FGTS das contas inativas, que
impactaram diretamente no consumo. Segundo a Federação, a queda nos índices de
desemprego também foi fundamental para a retomada do varejo, pois reforça o
poder de compra dos consumidores e acelera a economia como um todo.
Expectativa
De acordo com a
FecomercioSP, diante do desenrolar dos fatos políticos, é possível se antever
um cenário de menos instabilidade nos próximos meses. As condições presentes
hoje são bem menos adversas – em termos de confiança e de resultados econômicos
– do que aquelas vigentes há um ano. Com isso, as expectativas e a projeção de
vendas para o fim do ano divulgadas no relatório anterior da Entidade
permanecem os mesmos. Embora os fatores de turbulência do quadro político sejam
sempre imprevisíveis, o modelo preditivo criado e utilizado pela FecomercioSP
utiliza predominantemente o comportamento atual de variáveis econômicas
determinantes do consumo que, até o presente, não mostraram mudanças relevantes
como consequência do mesmo.
Ao contrário, além da
permanência em trajetória de queda da inflação e dos juros, e dos recordes na
balança comercial, além da divulgação de bom desempenho do PIB trimestral, a
melhoria no nível do emprego já é uma realidade. Com isso, e considerando o
resultado consolidado de junho das vendas, as projeções da Federação continuam
apontando para um crescimento anual de 5% no faturamento real do varejo
paulista em 2017.
Delegacia Regional
Tributária Taubaté
Aparecida, Arapei, Areias,
Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba,
Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha,
Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna,
Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa
Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro,
São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté,
Tremembé, Ubatuba.
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