Desde que o prefeito de
Pindamonhangaba sinalizou a intenção de deixar o Consórcio SAMU começou na
cidade uma discussão intensa sobre o assunto. Alegando que 397 mil reais é um
valor alto, o prefeito está preferindo no modo de entender da atual
administração a EMERCOR, que cobra 76 mil reais por mês, mas o prejuízo tanto
no atendimento quanto nas condições não tem comparação.
O vereador Roderley
Miotto, presidente da Comissão de Saúde da Câmara vem incansavelmente brigando
para que esse serviço não seja cancelado, segundo ele o SAMU possui duas
ambulâncias básicas e uma avançada e uma equipe de profissionais 24 horas a
disposição da população, tendo de corpo presente médico socorrista,
enfermeiros, auxiliar de enfermagem e uma integração na rede RUE composta pela
Santa Casa de Pinda, PS Local, Hospital Universitário e Regional. Já o serviço
da EMERCOR é apenas de locomoção de um cidadão do local onde passou mal até o PS
Local.
Quando se fala de vidas
ressaltou Roderley que temos que ter cautela e buscar o melhor atendimento para
160 mil habitantes, já em relação a dívida, alegada pelo prefeito da outra administração
é exatamente de 46 dias e a atual gestão já deve 58 dias, não podemos colocar
política quando se fala de saúde pública temos que pensar nas vidas e no melhor
atendimento aos munícipes.
Com o desligamento do
SAMU, Pindamonhangaba também perde a integração junto a Rede de Urgência e Emergência,
o credenciamento junto ao Ministério da Saúde, repasse de recursos para implantação
das UPAs e, também o aumento da taxa de AIH para a Santa Casa.
O vereador alertou que a
partir do momento que efetuar o credenciamento do consórcio junto ao Ministério
da Saúde e o parcelamento da divida, o valor da mensalidade com repasse da
verba do governo federal cairá para 260 mil/mês e aumentará a arrecadação em
mais de 9 milhões no investimento da saúde do município.
Neste exato momento está
acontecendo na DIR de Taubaté uma reunião administrada pela diretora Sandra
Tutihashi com os 9 municípios que integram a base do SAMU de Taubaté para
discutir a permanência ou não de Pindamonhangaba.
Em nota a Rádio Princesa o
ex-prefeito Vito Ardito Lerário informou que as justificativas sobre o término
do SAMU em Pindamonhangaba, apresentadas pelo prefeito Dr. Isael Domingues não
procedem. O município possui dotação orçamentário neste exercício para o
pagamento das prestações do Consórcio, somente realizar remanejamento de
verba/suplementação – procedimento correto e legal.
A continuação do convênio
é de responsabilidade da atual gestão – sua rescisão é um retrocesso e trará
imenso prejuízo à população, muitas pessoas podem vir a óbito caso não ocorra o
atendimento especializado do SAMU.
Se é bom para o povo! Tem que continuar! Porém se for um jogo político! Ou mais um bico orçamentário pra politico. O Prefeito tem que se explicar! E explicar pro povo os motivos!
ResponderExcluirE esse prefeito se considera médico. Imagino se não fosse... Pobre Pindamonhangaba!
ResponderExcluirPrefeito médico que não pensa na saúde tá difícil
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