As
Entidades destacam que o Projeto de Lei 4.302/1998 não reduzirá salários
ou direitos dos trabalhadores, mas sim estimulará a atividade
econômica, incentivando a liberdade de iniciativa garantida na Constituição.
São
Paulo, 23 de março de 2017 - A Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) há 13 anos acompanha a tramitação do projeto de
regulamentação completa da terceirização das atividades das empresas. A
Entidade considera a terceirização uma realidade mundial e uma peça estratégica
para a organização produtiva das economias modernas. A falta de um regulamento
para a contratação de serviços terceirizados no Brasil, entretanto, tem gerado
conflitos nas relações do trabalho e insegurança jurídica para as empresas,
fatores negativos para o ambiente de negócios do País.
A
Federação e o Sincomércio Pinda observam que a terceirização faz parte da
organização produtiva das companhias há muito tempo e que a atividade se
intensificou com a abertura da economia e a maior inserção das empresas
brasileiras nas cadeias produtivas globais.
Em
linhas gerais, as Entidades enxergam que algumas alterações realizadas no texto
serão de difícil aplicabilidade. Uma delas diz respeito ao pagamento direto
pela contratante dos salários e encargos como o FGTS dos empregados
terceirizados, em caso de inadimplência da empresa contratada, já que
geralmente a contratante não possuirá informações detalhadas sobre salários,
afastamentos, faltas, horas extras, férias e outras informações.
A
FecomercioSP e o Sincomércio Pinda reconhecem a relevância econômica e social
exercida pelas atividades terceirizadas no Brasil, que hoje empregam mais de 10
milhões de trabalhadores formais e já fazem parte da organização produtiva das
companhias há muito tempo. Sendo assim, sempre apoiaram a regulamentação da
terceirização para que seja assegurado o objetivo primordial de garantir
segurança e viabilidade dessa relação contratual.
Dessa
forma, a Federação e o Sincomércio destacam que o projeto de lei não reduzirá
salários ou direitos dos trabalhadores, mas sim estimulará a atividade
econômica, incentivando a liberdade de iniciativa garantida na Constituição.
Este tipo de relação de trabalho, que se intensificou com a abertura da
economia, não pode ser confundida com a precarização do trabalho, pois as
garantias dos trabalhadores já estão protegidas pelas leis em vigor,
independentemente do fato de trabalharem em atividades-fim ou atividades-meio.
Para
José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da
FecomercioSP, a falta de um regulamento para contratação de serviços
terceirizados no Brasil é que gera conflitos nas relações do
trabalho. "A regulamentação das terceirizações é benéfica para a geração
de empregos, algo tão essencial na atual conjuntura econômica", relata
Pastore.
Sobre a
FecomercioSP
A
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio
e serviços. Congrega 157 sindicatos patronais e administra, no Estado, o
Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza
mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo
responde por cerca de 30% do PIB paulista - e quase 10% do PIB brasileiro
- gerando em torno de 10 milhões de empregos.
Sobre o
Sincomércio Pinda
O Sindicato do
Comércio Varejista de Pindamonhangaba é o representante legal do comércio na
base de Pindamonhangaba. A Entidade filiada à FecomercioSP.
Fonte:
Comunicação FecomercioSP
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