quinta-feira, 2 de março de 2017

SAMU: uma discussão intensa

Desde que o prefeito de Pindamonhangaba sinalizou a intenção de deixar o Consórcio SAMU começou na cidade uma discussão intensa sobre o assunto. Alegando que 397 mil reais é um valor alto, o prefeito está preferindo no modo de entender da atual administração a EMERCOR, que cobra 76 mil reais por mês, mas o prejuízo tanto no atendimento quanto nas condições não tem comparação.
O vereador Roderley Miotto, presidente da Comissão de Saúde da Câmara vem incansavelmente brigando para que esse serviço não seja cancelado, segundo ele o SAMU possui duas ambulâncias básicas e uma avançada e uma equipe de profissionais 24 horas a disposição da população, tendo de corpo presente médico socorrista, enfermeiros, auxiliar de enfermagem e uma integração na rede RUE composta pela Santa Casa de Pinda, PS Local, Hospital Universitário e Regional. Já o serviço da EMERCOR é apenas de locomoção de um cidadão do local onde passou mal até o PS Local.
Quando se fala de vidas ressaltou Roderley que temos que ter cautela e buscar o melhor atendimento para 160 mil habitantes, já em relação a dívida, alegada pelo prefeito da outra administração é exatamente de 46 dias e a atual gestão já deve 58 dias, não podemos colocar política quando se fala de saúde pública temos que pensar nas vidas e no melhor atendimento aos munícipes.
Com o desligamento do SAMU, Pindamonhangaba também perde a integração junto a Rede de Urgência e Emergência, o credenciamento junto ao Ministério da Saúde, repasse de recursos para implantação das UPAs e, também o aumento da taxa de AIH para a Santa Casa.
O vereador alertou que a partir do momento que efetuar o credenciamento do consórcio junto ao Ministério da Saúde e o parcelamento da divida, o valor da mensalidade com repasse da verba do governo federal cairá para 260 mil/mês e aumentará a arrecadação em mais de 9 milhões no investimento da saúde do município.
Neste exato momento está acontecendo na DIR de Taubaté uma reunião administrada pela diretora Sandra Tutihashi com os 9 municípios que integram a base do SAMU de Taubaté para discutir a permanência ou não de Pindamonhangaba.
Em nota a Rádio Princesa o ex-prefeito Vito Ardito Lerário informou que as justificativas sobre o término do SAMU em Pindamonhangaba, apresentadas pelo prefeito Dr. Isael Domingues não procedem. O município possui dotação orçamentário neste exercício para o pagamento das prestações do Consórcio, somente realizar remanejamento de verba/suplementação – procedimento correto e legal.

A continuação do convênio é de responsabilidade da atual gestão – sua rescisão é um retrocesso e trará imenso prejuízo à população, muitas pessoas podem vir a óbito caso não ocorra o atendimento especializado do SAMU.   

3 comentários:

  1. Se é bom para o povo! Tem que continuar! Porém se for um jogo político! Ou mais um bico orçamentário pra politico. O Prefeito tem que se explicar! E explicar pro povo os motivos!

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  2. E esse prefeito se considera médico. Imagino se não fosse... Pobre Pindamonhangaba!

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  3. Prefeito médico que não pensa na saúde tá difícil

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