Em entrevista coletiva
realizada agora pela manhã o prefeito de Pinda anunciou oficialmente a saída do
município do consórcio do SAMU, alegando falta de recurso e analisando que a
mensalidade de 397 mil é inviável para o município. A Prefeitura a partir de
agora sem o SAMU irá perder o sistema RUE que engloba 9 municípios da região de
Taubaté.
A Rede de Urgência e Emergência
que tem livre acesso ao atendimento no Pronto Socorro, Santa Casa, Hospital Universitário
e Regional com a saída Pinda terá dificuldade no atendimento a população.
Ontem 40 funcionários da
base do SANU de Pinda foram notificados da demissão e com essa decisão do
prefeito o município terá apenas o atendimento da EMERCOR.
O SAMU foi criado através da
portaria 2110/2014 pelo Conselho Nacional de Medicina que conta com total apoio
do Ministério da Saúde através de repasse de recursos. Pinda foi contemplada
por fazer parte do consórcio do SAMU com 2 ambulâncias básicas e uma avançada,
que mesmo saindo ficará para o município que com certeza para colocar em
funcionamento terá que cumprir com as exigências dessa portaria.
Além do prejuízo imediato
de atendimento a população a cidade perderá o credenciamento das três UPAs, e
aumento da taxa de internação da Santa Casa que irá totalizar anualmente um
prejuízo na casa de 800 mil reais/mês e de aproximadamente 9 mi 600 mil
reais/ano.
No período da tarde o prefeito
convocou uma reunião com os vereadores para explicar esta decisão e para falar
da solução que dará para substituir o serviço do SAMU.
Os funcionários
dispensados ontem estão resistindo em trabalhar no Carnaval o que será um novo
problema para Secretaria de Saúde resolver esta tarde de sexta-feira.
É bom frisar que a região
Metropolitana no Vale do Paraíba possui 4 bases administrativas do sistema
SAMU, a região de São José dos Campos, região do Litoral Norte, região de
Taubaté a qual inclui Pinda e a maior de Guará que atende 17 municípios. A
rumores que Pinda pode tentar ingressar na região de Guará, mas o respaldo
hospitalar desta região contem as Santas Casas de Aparecida e Cruzeiro em
situação difícil, Guará contaria com a Santa Casa de Pinda e Pronto Socorro com
condições financeira e de atendimento em melhor situação.
No entanto a discussão
SAMU independente do prejuízo financeiro tem que ser muito bem discutido no que
se diz no atendimento da população, onde o assunto é vida e por isso tem que
ser pensado, repensado antes de tomar qualquer decisão precipitada.
Pinda ingressou no consórcio
do SAMU em novembro e está a pouco mais de três meses e 15 dias de atraso e por
isso não seria o momento de parcelar essa dívida e renegociar o valor mensal
diante da demanda e, principalmente da situação financeira do país e do
município.
Nota oficial da prefeitura
Pindamonhangaba
permanece com atendimento municipalizado de emergência
Pindamonhangaba
vai permanecer com os serviços de atendimento de urgência e emergência, por
meio do Emercor, que já atende a cidade desde junho de 2012, e a Clínica Médica
Vale Guaratinguetá. No total, são três ambulâncias, sendo uma ativa e uma
reserva da Emercor e uma UTI da Clínica, prontas a atender as ocorrências
dentro do município.
Em
média, são 450 atendimentos mensais, com investimento da Prefeitura de R$ 125
mil. O serviço inclui ainda profissionais e médico na central de regulação,
enfermeiro e técnico de enfermagem. O atendimento é 24 horas, com telefonistas
de emergência além da equipe de atendimento de Pinda.
Como a
cidade já conta com este atendimento, e não dispõe de verba no orçamento para
manter outro serviço semelhante, Pindamonhangaba está encerrando, até o final
de fevereiro, a participação no Cisamu - Consórcio Intermunicipal do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Atualmente,
o custo para se manter no Consórcio é de R$ 4,8 milhões por ano e ele atende a
uma média de 324 pacientes por mês, no município.
"Nunca
tivemos a intenção de sair do Samu. Ocorre que o método utilizado pelo
colegiado (Consórcio) encareceu muito os custos. Fizemos um estudo orçamentário
para tentativas de remanejamento de verba para suprir os custos do Samu, mas
infelizmente o município não conta com esse recurso", explicou a
secretária de Saúde, Valéria dos Santos.
A
secretária destacou, ainda, que foram feitas propostas em quatro reuniões,
dentro da viabilidade econômica do município. "Foi proposto o pagamento
aproximado de R$ 215 mil por mês para nos mantermos no Samu. Porém todas as
ofertas foram recusadas. Assim, para a redução dos custos, seria necessário
novo modelo de gestão. Por exemplo, o modelo fundo a fundo, ou seja, sem a
necessidade de consórcio", ressaltou.
O
serviço de atendimento de urgência e emergência continua através do telefone
192.
Mais um desserviço do nosso prefeito. Parabéns
ResponderExcluirEsse prefeito se considera médico? lamentável. Mais uma prova de que a população não tem condições de eleger seus representantes, pois sempre que o fazem, colocam imbecis no governo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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