A Polícia Civil de São
Paulo já perdeu quase 400 policiais aposentados só neste começo de 2017. A
debandada escancara ainda mais a defasagem de funcionários na instituição que,
segundo a última atualização do Portal da Transparência, já atinge 25%. Ou
seja, um quarto dos cargos estão vagos.
Foram 332 aposentadorias
publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) e, só na primeira semana de
fevereiro, outras 49, totalizando 381 policiais a menos na instituição em pouco
mais de um mês.
As carreiras mais afetadas
pelas aposentadorias foram as de escrivão e investigador, que perderam 125 e
108 policiais, respectivamente, no período. Os cargos já contavam, juntos, com
um déficit de mais de 5,2 mil profissionais.
13 delegados, 22 agentes
policiais, 26 agentes de telecomunicações, 5 papiloscopistas e 11 auxiliares de
papiloscopistas também abandonaram o barco e engrossam a crise na Polícia
Civil.
Nas carreiras ligadas à
Polícia Técnico-Científica (PTC), responsável pelos trabalhos de perícia nos
crimes ocorridos no estado, a situação não é diferente. A corporação é um braço
da Polícia Civil e conta com seis carreiras: auxiliar de necropsia, atendente
de necrotério, desenhista, fotógrafo, médico-legista e perito, que perderam,
juntas, outros 30 policiais aposentados só no começo deste ano.
Na PTC, quase 40% das
vagas estavam desocupadas em dezembro. Não à toa, a instituição ainda emitia,
no último trimestre de 2016, 11,5 mil laudos de exames necroscópicos,
criminalísticos, clínicos e laboratoriais realizados em 2015.
Em Pindamonhangaba não é
diferente a Polícia Civil tem em seu 1º DP no mínimo 15 policias, o 2º DP está
funcionando com um delegado, dois escrivães e dois investigadores, precisaria de
no mínimo mais 8 para atender 30 bairros e na região leste o 3º DP que atende
28 bairros possui apenas um delegado, um investigador e um escrivão precisaria
de no mínimo mais oito.
Para que a polícia possa
desenvolver um trabalho adequado tem que ter um convênio de parcerias com a Prefeitura,
para que servidores ou PADs possam trabalhar na parte administrativa.
Recentemente gerou sérios
boatos que a delegacia da Cidade Nova iria fechar, fato que não é verdade, mas
a população tem que entender que se no futuro acontecer essa necessidade o
serviço da polícia civil pode estar integrado todo em apenas um prédio, pois
ela só atua após o crime ocorrido que é a investigação, instalação de inquérito
e conclusão.
Especificamente falando da
região leste foi fechado o destacamento da polícia militar, ela sim tem a
função de fazer o patrulhamento ostensivo e preventivo em todos os bairros da
cidade fato que também tem que levar em conta que o efetivo de Pinda está
defasado e precisaria de no mínimo mais 60 homens e mais viaturas.
Dentro desta avaliação a
uma importante necessidade, já que o prefeito está investindo no COI seja feito
também uma reunião com a Polícia Civil para dar suporte e voltar o convênio
para que as delegacias tenham mais funcionários realizando o serviço
administrativo liberando assim os polícias civis para ampliar o serviço de
investigação.
O vereador Rafael Goffi
está movimentando junto ao governo do estado para ampliar o número do efetivo
tanto da polícia civil como militar.
Fonte: Dados do site G1
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