Empresa de parentes de Alckmin é suspeita de fraudar prefeitura de SP

 

 

Em agosto de 2011, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria informando que uma empresa que tem como sócios parentes de Lu Alckmin, mulher do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), era investigada sob suspeita de ter se beneficiado de uma fraude de R$ 4 milhões contra a Prefeitura de São Paulo.

De acordo com a notícia, a empresa Wall Street Empreendimentos e Participações possui três sócios, entre eles a mulher do cunhado do governador, Adhemar César Ribeiro, que atuava (e talvez ainda atue) como procurador da empresa. A prefeitura afirmou na época que a Wall Street falsificou documentos para pagar um valor menor de taxas cobradas para autorizar a construção de prédios altos na área nobre da zona oeste paulista (av. Brigadeiro Faria Lima). A fraude teria ocorrido entre 1994 e 1999, na gestão do então prefeito Celso Pitta.

Ainda segundo a reportagem, a prefeitura, em 2000, chegou a notificar a Polícia Civil sobre indícios de fraude, mas as investigações não avançaram. Na época, Alckmin era vice-governador. Em 2001, já na gestão de Marta Suplicy (PT), a própria prefeitura arquivou o caso. A suposta fraude voltou a ser investigada apenas em 2011, após uma denúncia anônima feita ao corregedor-geral de São Paulo, Edilson Bonfim, que apurou que a empresa fraudou o valor do metro quadrado que constava do carnê do IPTU do imóvel com o objetivo de enganar os técnicos da prefeitura e conseguir aprovar o empreendimento pagando um valor menor pela construção do prédio. Segundo as investigações, a empresa deveria ter recolhido R$ 4,2 milhões pelo direito de construir um prédio de 4.100 metros quadrados, mas pagou apenas R$ 184.744.

- Decidimos trazer novamente este caso à tona, pois muitas pessoas não ficaram sabendo de mais essa suposta fraude envolvendo a família da esposa de Alckmin. A partir de agora, registramos aqui mais um suposto ato ilícito da tão nobre família.