Os problemas começam a se intensificar entre
quarta e domingo, quando aumenta o movimento das adegas ao entorno da praça
geram ruídos que incomodam não apenas os frequentadores, mas principalmente os
residentes nas imediações.
O vereador apresentou requerimento verbal
solicitando do executivo que informasse quais são as ações
que estão sendo
tomadas naquela região para coibir a “bagunça” que ocorre no local,
complementou dizendo que: “sem generalizar, porque tem muito motoqueiro de bem,
mas tem meia dúzia ali que está poluindo a cidade com escapamentos
adulterados”.
Para muitos moradores, a situação se tornou
insustentável. Pessoas idosas, que costumam buscar a paz e o descanso em suas
casas, sentem-se acuadas e inseguras, hesitando até em sair de casa devido à bagunça
e ao barulho.
Cebola, em suas manifestações na Câmara
Municipal, destaca a importância de um espaço público que atenda a todos, sem
comprometer o direito ao sossego dos que ali residem. Ele enfatiza que é
fundamental encontrar um equilíbrio entre o uso da praça para eventos e a
preservação do bem-estar dos moradores. “Ninguém pode viver sob constante
estresse e insegurança em sua própria casa. Precisamos de um diálogo aberto com
os frequentadores, donos de estabelecimentos e com a administração pública para
garantir que a praça seja um espaço de convivência agradável para todos”,
afirmou o vereador.
Os apelos de Renato Cebola refletem uma
preocupação crescente com a qualidade de vida na comunidade. Moradores já
organizam abaixo-assinados e reuniões para reivindicar medidas que garantam um
ambiente mais tranquilo, como restrições em horários de eventos e a
implementação de um cronograma que minimize os incômodos.
O vereador finalizou sua fala cobrando as ações
do executivo para aplicação da lei 6.803/2024, oriunda da indicação ao projeto
de lei 32/2023 do próprio vereador, através, onde é regulamentado a emissão de
ruídos excessivos emitidos por escapamentos de motocicletas e veículos
automotores similares, em caso de descumprimento serão aplicadas multas,
dobrando o valor conforme reincidência. O mesmo vale para veículos que circulem
com som audível do lado externo independente do volume e que cause perturbação
ao sossego.
Diante dessa situação, é essencial que a
administração municipal ouça as vozes dos moradores e trabalhe em conjunto com
o vereador para implementar soluções que respeitem tanto o direito ao lazer
quanto à paz no lar. Afinal, a Praça do Quartel deve ser um espaço de
convivência, mas também de respeito ao sossego dos que ali habitam
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