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Ítalo do Couto Mantovani* |
Faltam menos de 12 dias para as eleições
do primeiro turno no Brasil. Hoje, o site do Tribunal Superior Eleitoral
apresenta informações detalhadas sobre o Estado de São Paulo, em que há 10
candidatos ao Governo, 11 candidatos ao Senado, 1.539 candidatos a Deputado
Federal e 2.059 a Deputado Estadual.
Enquanto o dia de ir à urna se aproxima, as
campanhas políticas avançam no país e o pedido de políticas públicas de
segurança propagam-se em nossos municípios. O Instituto de Opinião Pública da
América Latina (LAPOP) questionou alguns entrevistados, em 2019, qual o
problema mais grave que o país estava enfrentando? E em segundo lugar apareceu
segurança pública (com mais de 18% de preocupação pelos eleitores brasileiros).
Desse modo, o que nossos candidatos ao Governo Estadual, pensam para melhorar a
situação de um Estado com mais de 44 milhões de habitantes, aproximadamente 122
mil roubos e furtos de veículos, 219 mil roubos em geral (sem contar veículos),
desvalorização policial, falta de efetivo e uma remuneração entre as mais
baixas do país?
O primeiro candidato
analisado foi Edson Dorta (PCO) em que seu Plano de Governo não há citação do
termo segurança pública e por consequência não se encontram propostas para a
Segurança. O mesmo ocorre com o candidato Altino Júnior (PSTU) que com um Plano
de Governo não cita o termo segurança pública, apenas segurança, e propõe
saídas socialistas para o Estado. Antônio Jorge (Democracia Cristã), apresentou
um Plano de Governo com 5 páginas, menciona por 2 vezes o termo segurança
pública, contudo sem nenhuma proposta. A única candidata mulher, Carol Vigliar
(Unidade Popular) tem um Plano de 24 páginas, em que o assunto segurança
pública é esboçado em um parágrafo, com a proposta única de reorganizar a
política estadual de segurança, por meio da participação popular,
desmilitarização da Polícia Militar e trabalho comunitário. Gabriel Colombo
(PCB) traz em seu Plano de Governo 32 propostas relacionadas à Segurança
Pública. Analisando cada uma percebe-se que 7 propostas estão ligadas a
Secretaria de Administração Penitenciária, 7 englobam a Secretaria da Justiça e
Cidadania, 3 a Secretaria da Cultura e 2 a Secretaria da Educação. Assim sendo,
das 13 propostas exclusivas para segurança pública, temos a criação de
Conselhos de Segurança Popular (CSP), extinguindo os Consegs. O financiamento e
apoio para formação de rondas comunitárias em territórios indígenas e ocupações
rurais, expansão em 100% das câmeras corporais e o fim da Polícia Militar com a
desmilitarização do Corpo de Bombeiros. Elvis Cezar (PDT) tem um Plano de
Governo apresentando 2 vezes o terno segurança pública, mas com 13 propostas,
das quais 3 se relacionam com a Secretaria de Administração Penitenciária.
Destacam-se a ideia de restruturação as Delegacias de Polícia, a criação de um
cinturão de segurança das divisas do estado, a valorização salarial e a
articulação com os municípios em um amplo programa de ordem pública no espaço
urbano. Vinicius Poit (NOVO) tem um Plano de Governo de 22 páginas, porém as
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