Crédito
da foto: Guilherme Moura
Reunião na sede do sindicato com a diretora da Vigilância Sanitária, Eliana Wolff; dirigentes Gilson Leandro, André Oliveira e Odirley Prado
O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba realizou na segunda-feira, dia 13, uma reunião com a diretora do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde da Prefeitura de Pinda, Eliana Wolff, sobre os casos de Coronavírus/Covid-19. O departamento também engloba a Vigilância Sanitária, que fiscaliza as empresas do município.
Segundo
o presidente André Oliveira, o sindicato pediu a reunião para discutir as
medidas que cada empresa tem aplicado nos casos de funcionários que contraíram
a doença.
“A
gente tem cobrado a desinfecção da área em que teve funcionário com Covid, o
afastamento ou testagem de trabalhadores que tiveram contato com esse
funcionário, mas as empresas alegam que isso não é obrigatório por lei, assim
como a medição da temperatura na portaria”, disse André.
Outra
reclamação é que as empresas não estão comunicando os funcionários de que
existe caso confirmado no setor, conforme a recomendação do protocolo do
Governo do Estado de SP. A entidade sabe que ao menos 35 metalúrgicos tiveram a
doença, mas isso partiu de denúncias de trabalhadores.
Segundo
Eliana Wolff, apesar das medidas não serem obrigatórias por lei, elas são
diretrizes recomendadas pelos órgãos de saúde.
“Os
casos positivados precisam de uma atenção maior e nós temos orientado
individualmente as empresas. Também é fundamental que a pessoa que teve a
confirmação cumpra o isolamento. E esse entrosamento do sindicato, a vigilância
sanitária juntamente com as empresas pode sim contribuir no enfrentamento à
pandemia. Vale lembrar que teve a flexibilização, mas a quarentena não acabou”,
disse Eliana.
O
sindicato recebeu informação de casos na Novelis, Incomisa, GV do Brasil,
Confab Tubos, Gerdau e CAEA, e reforça o pedido para que os trabalhadores
comuniquem o sindicato, o que pode ser feito inclusive de forma anônima pelo
site sindmetalpinda.com.br/denuncia. Também há o canal da Vigilância Sanitária,
no telefone 153.
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