Por Renato Matsuoka
Desde os tempos antigos, o
sal era um artigo precioso, mercadoria valiosa. O consumo do sal é um hábito
que remota antiguidade. Os Romanos associavam o sal (Salus), a saúde, em
homenagem deram o nome de Sal. No império romano, soldados recebiam parte do
seu pagamento em sal. Daí, a palavra salário. O uso do sal no Brasil foi
introduzido pelos portugueses, começou ser utilizado para ajudar conservar
alimentos. Em 1801 começou a se desenvolver a nossa indústria extrativa
salineira.
O Brasil é um dos maiores
produtores de sal no Mundo, com um milhão e meio de toneladas anuais. Maior
parte, o sal que nós consumimos, seja extraído das águas do mar. Recorde de sal
pertence ao mar morto, entre Israel e Jordania, uma quantidade de sal cobre
toda superfície terrestre.
O sal de cozinha,
conhecido como Cloreto de Sódio, é um alimento rico em sódio, composto por 40%
de sódio e 60% de cloro. Primeiro passo para entender e saber que sal e sódio
são a mesma coisa. É muito utilizado na culinária brasileira. Na cozinha
precisamos aprender a salgar a comida e cozinhar com quantidade mínima de sal,
da gosto e mais sabor, tem vantagem de ser barato, no mundo sem geladeira.
Sua falta pode causar:
apatia, cãibras, desidratação, dor de cabeça, fraqueza, tonturas. Já sabemos
que eliminar o sal da alimentação não é certo. Mas a maioria das pessoas
acreditam que o fato de não comer sal pode causar fraqueza. Sem sal, é
impossível manter os alimentos. Tudo depende da maneira de reduzir seu consumo,
não há necessidade de eliminar totalmente, no preparo dos alimentos. É
importante evitar sua falta, também, seja prejudicial. Alguns alimentos podem
não ter gosto de sal, mas ele está lá.
O sal está presente em
vários alimentos, quantidade compatível com gosto e tolerante a saúde. Para
ajudar podemos utilizar temperos naturais em nossas receitas, como alho,
cebola, cebolinha, louro, manjericão, orégano, pimenta e salsinha. Ao invés de
temperar carnes, peixes e saladas, com vinagre, use limão. Além de ser
nutritivo e saboroso, combate germes que prejudicam a saúde. O excesso de sal
na alimentação, não o seu consumo.
Somadas refeições básicas,
muitas pessoas ingerem sal acima do limite, consumo tornou excessivo, porque
nosso paladar se adaptou, e não presta atenção no sal. Para ter um ideia da
quantidade de sal que uma família consome por dia, verifique o quanto dura um
quilo de sal, divida pelo número de dias e por pessoas da casa. Por exemplo,
quatro pessoas na casa: um quilo de sal mais 30 dias mais 4 pessoas igual a
8,39 gramas por dia, para cada pessoa. É muito. Um quilo de sal deveria durar
50 dias. São várias maneiras de diminuir, é preferível usar sal marinho, no
lugar do refinado, cujo teor de sódio é 50% inferior ao sal comum. Além de ter
o mesmo sabor, ele contém potássio, mineral que controla e equilibra o hídrico
do organismo. “Coisa sensata é retirar o saleiro da mesa na hora das refeições.
Inconscientemente nós acabamos colocando uma pitada a mais no prato, que já
levou sal no seu preparo”, diz a médica Vilma Borlamagui.
Algumas conseqüências:
hipertensão, problemas cardíacos e renais. Não podemos abusar dele (seu corpo
agradece), porque ele pode ser um amigo ou um inimigo, todo cuidado é pouco.
Sal de mais faz mal? Sem dúvida. Todo excesso é condenado e perigoso. Saúde
começa pela boca. Ao ser colocado na boca, sal é dissolvido pela saliva, 0,1%
segue em direção ao cérebro, 99,9% são engolidos, passam pelo estomago e
intestino, só uma hora depois de ter sido ingerido, ele cai na corrente
sanguínea. Ele está presente em todos tecidos humanos, lágrimas, suor, são
salgados. Depois é eliminado pela urina. Da sede porque ele eleva a
concentração de sangue. Ultimamente ele tem sido muito comentado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário