O Pronto Socorro Municipal teve
movimentação atípica (acima do normal) dia 16 de janeiro, especialmente no
período da manhã, devido à chegada de mais de 60 pessoas vítimas de intoxicação
alimentar, após receberem refeições em quatro empresas na cidade.
Normalmente o Pronto Socorro realiza
em média 500 atendimentos por dia – durante as 24 horas. Dia 16 o movimento foi
intenso, pois teve fluxo excedente desde as 7 horas.
Até o fim da tarde, a equipe do PS já
havia atendido todos os pacientes intoxicados.
Mesmo com o fluxo intenso de
pacientes intoxicados, o PS atendeu as demais demandas, no entanto alguns
procedimentos demoraram um pouco mais do que o normal, pois parte da equipe
estava cuidando dos casos de intoxicação.
Em situações como esta, além de serem
medicados e receberem soro, os pacientes ficam em observação por determinado
tempo. O atendimento é diferenciado de paciente para paciente. A maioria
recebeu alta hospitalar até o período da tarde do dia 16 de janeiro.
Vigilância
está apurando o caso; empresa é interditada
A Vigilância Sanitária de
Pindamonhangaba interditou de modo cautelar a empresa responsável pelo
fornecimento de refeições por falta de documentação hábil no momento.
A equipe da vigilância ainda visitou
a cozinha da empresa e fez apuração de todos os procedimentos, para desenvolver
laudo técnico do armazenamento, preparo, embalagem, transporte e outras etapas
do processo, além de fornecedores de matéria prima.
A suspeita é que a origem do problema
esteja no lote de refeição entregue no dia 15 de janeiro (cardápio com opções
de estrogonofe e de carne suína).
Além do PS Municipal, existem
trabalhadores que deram entrada em hospital particular do município.
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