A Prefeitura de Jacareí vai demitir
127 funcionários comissionados por determinação da Justiça. A decisão atende a
uma ação do Ministério Público (MP) e o prazo para a readequação do quadro no
executivo é de seis meses.
Na sentença, o desembargador Carlos
Bueno diz que a funções são de natureza burocrática e que “a investidura de
pessoas sem aprovação em concurso público é uma clara violação aos princípios
constitucionais”.
Os comissionados foram contratados
depois de uma reforma administrativa feita pelo prefeito Izaias Santana (PSDB)
em 2017. O pedido inicial do MP justifica que as funções criadas não são de
chefia ou de direção. A determinação atinge nove das quinze secretarias
municipais.
A Câmara de Jacareí também foi citada
na ação do MP por ter aprovado a criação dos cargos. Segundo o presidente da
casa, o departamento jurídico não teria encontrado irregularidades nos projetos
de leis enviados pela prefeitura.
“Fizemos diversas reuniões com o
executivo, com os secretários das pastas que vieram todas essas alterações, as
diversas comissões que analisam os projetos e não encontramos nenhuma
irregularidade, por isso votamos favoráveis em todas elas “, disse Abner Madureira
(PR).
O Sindicato dos Servidores de Jacareí
concorda com o fim dos cargos comissionados.
“O exagero, nestes casos de comissão,
prejudica o serviço público. Acaba inchando a máquina e acaba muitas vezes
virando cargo de confiança política”, disse Sueli Cruz, presidente do
sindicato.
O que diz a prefeitura
O prefeito Izaias Santana disse que
não vai fazer concurso e que pretende nomear servidores já concursados para
ocupar parte dos cargos.
“Elas serão substituídas por funções
gratificadas, que é uma medida alternativa para recrutar entre os servidores
efetivos e designar para gerenciar determinados setores. Com a facilidade, se
eles não derem conta do recado, posso trocar”.
O prefeito disse ainda que deve criar
novos cargos, mesmo correndo o risco de o MP questionar novamente as nomeações.
Fonte: G1
Nota da Redação:
Após a reforma administrativa feita pela prefeitura de Pindamonhangaba uma nova
ação do Ministério Publico deverá pedir uma suposta anulação da mesma,
sucessivamente um novo projeto e a demissão dos comissionados. É bom frisar que
o jurídico da câmara de Pindamonhangaba apresentou parecer contrario e mesmo
assim, os vereadores num placar apertado aprovou a reforma administrativa
apresentada pelo prefeito.
Tá aprendendo hein... para de chupar matéria do G1.... E quando chupar cita a fonte ....
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