Incomisa
foi escolhida para o ato por ter quebrado o acordo do com a categoria sobre o
reajuste salarial
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Ato protesta contra a flexibilização das leis
trabalhistas e pressiona patrões do Grupo 8 pela Campanha Salarial
Nesta
quinta-feira, dia 29, é realizado o Dia Nacional de Paralisação dos
Metalúrgicos, articulado pela CUT e demais centrais sindicais. Em
Pindamonhangaba, houve paralisação de duas horas na Incomisa, escolhida por ter
quebrado o acordo do reajuste salarial.
O ato
critica as propostas que atacam a legislação trabalhista, que precarizam o
trabalho - como a terceirização sem limites - que mudam as regras para a
aposentadoria e também pressiona os patrões para que paguem o reajuste da
Campanha Salarial.
A
Incomisa pertence ao Grupo 8. A negociação entre a FEM-CUT/SP e essa bancada
patronal está travada, pois a mesma não aceita pagar qualquer reajuste, nem
mesmo a inflação, calculada em 9,62%. O comunicado de greve foi entregue.
Segundo
o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, André Dantis, a
Incomisa foi escolhida para o ato por ter quebrado o acordo que fez com a
categoria. "Conseguimos evitar demissões com a prorrogação da segunda
parcela do reajuste do ano passado, de 2%, mas passou o prazo e a empresa não
pagou. Também temos problemas na Participação de Resultados e na contratação de
temporários. Os trabalhadores estão mobilizados e já contribuíram demais com a empresa.
Passou da hora dela cumprir com a parte dela. Não vamos aceitar isso”, disse
André.
A
Incomisa emprega 320 trabalhadores na fabricação de estruturas metálicas.
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