As centrais
sindicais estão aguardando para se reunir com o Governo Federal, para debater o
conteúdo das medidas provisórias que mudam diversas regras de concessão de
benefícios pela Previdência Social, como seguro-desemprego, auxílio-saúde,
auxílio-doença e abono salarial.
“O
seguro-desemprego é o ponto mais preocupante. A concessão do benefício passa de
seis para 18 meses de tempo de contribuição. Queremos transparência nessas
mudanças e maior controle para não trazer prejuízos aos trabalhadores”, explica
Casé , Presidente do Sindicato dos Bancários.
O governo
justificou as medidas dizendo que elas não representam perda de direitos, mas sim
reajuste da legislação com o objetivo de evitar distorções e fraudes. As
mudanças não afetam quem já recebe os benefícios.
A Central
Única dos Trabalhadores (
CUT ) não concorda com as medidas adotadas no âmbito do
Seguro Desemprego, tendo em vista que elas penalizam os trabalhadores e
trabalhadoras jovens que estão ingressando no mercado de trabalho e também
aqueles empregados nos setores com menor especialização, onde a rotatividade de
mão de obra é uma prática recorrente do setor patronal.
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