Do G1 Vale do Paraíba e Região
23/01/2015 13h55 - Atualizado em 23/01/2015 13h55
Ex-prefeito João Ribeiro não quis falar sobre a
condenação. (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda) |
Denúncia feita
em 2010 aponta a contratação irregular de uma empresa.
Além do ex-prefeito, dois ex-secretários e a
empresa foram condenados.
O ex-prefeito de Pindamonhangaba, João Ribeiro, e dois
ex-secretários municipais foram condenados pelo Tribunal de Justiça por
irregularidades em uma licitação que envolveu uma empresa de transportes.
A denúncia foi feita em 2010 pelo
Ministério Público e aponta que uma empresa de transportes foi contratada de
forma irregular. Foram condenados o ex-prefeito, João Ribeiro e os
ex-secretários de finanças Silvio Serrano e de esporte, Misael Cesarino Junior( Tayoba).
Segundo a denúncia, a prefeitura não exigiu da empresa vencedora os mesmos
documentos que exigiu das concorrentes, o que evidenciou o favorecimento.
O ex-prefeito e os dos ex-secretários terão que pagar multa equivalente a cinco vezes o último salário que eles receberam. Também tiveram os direitos políticos suspensos por três anos. A empresa de transportes VMN também foi condenada e está impedida de assumir novos contratos com o poder público por três anos.
O ex-prefeito e os dos ex-secretários terão que pagar multa equivalente a cinco vezes o último salário que eles receberam. Também tiveram os direitos políticos suspensos por três anos. A empresa de transportes VMN também foi condenada e está impedida de assumir novos contratos com o poder público por três anos.
O ex-prefeito João Ribeiro informou que
considera a decisão injusta e vai recorrer. Ele disse que seu envolvimento no
caso foi sem nenhum conhecimento, já que a assinatura do contrato foi
feita com base no parecer dos setores de finanças e jurídico.
Já o ex-secretário Misael Cirino disse que
não era responsável pela contratação da empresa e por isso estranha a decisão.
A empresa VMN Transportes disse que vai recorrer da sentença e nega que tenha
sido favorecida. Silvio Serrano e o advogado dele não foram localizados, mas no
processo ele negou a denúncia e disse que o contrato não prejudicou a
prefeitura.
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