A grande lição que os
políticos e principalmente os prefeitos que querem a reeleição tem que tomar o
preito eleitoral 2014 como uma grande lição e um sinal de alerta. Poucos foram
os governadores reeleitos, na Câmara de Deputados e Assembleia correram muitas
mudanças e muitos caciques acabaram amargando a derrota, mesmo com toda máquina
na mão, a presidente Dilma Rousseff em uma disputa de segundo turno acirrada
venceu o tucano mineiro por 51,64% a 47,59% dos votos válidos o que mostra no
montante que Dilma teve 54.501.118 e Aécio 51.041.155 e entre brancos, nulos e
abstenção próximo a 38 milhões.
A política se define em
números e esta eleição mostrou que quase 38 milhões de eleitores não confia no
atual governo e nem na volta do antigo governo, ou seja, PT e PSDB estão
descartados para estes eleitores, mostrando assim que eles sinalizam que quer
novidades, mudança e renovação.
Ainda falando em âmbito
nacional o governador reeleito Geraldo Alckmin foi o que mais ficou satisfeito
com o resultado, pois depois de vencer duas eleições seguidas em primeiro turno,
e em 2006 quando era candidato a presidente venceu em São Paulo o ex-presidente
Lula, agora vê o seu projeto iniciar rumo ao Palácio do Planalto.
Aécio Neves que mesmo com
toda esta votação demostrou que não é líder nem na sua região, pois perdeu no
primeiro turno para presidente Dilma por 43,48% a 39,75% e no segundo turno
perdeu também por 52,41% a 47,59%. E vê para 2018 só a sua reeleição para o
Senado.
Já o outro líder tucano
que pode também querer disputar o Palácio do Planalto é José Serra.Derrotado
duas vezes por Lula e Dilma agora terá que fazer um bom trabalho no Senado para
chamar a atenção dos holofotes e ficar na mídia. Já o governador Geraldo
Alckmin que não pode mais ser candidato ao governo de São Paulo dependerá
apenas de suas decisões e projetos no seu estado, pois dono da caneta pode
fazer obras, mudanças tributarias, grandes investimentos e até mesmo parceria
com outros governadores o que credenciará ainda mais como candidato a
presidente
Já a presidente reeleita
começa a enfrentar os grandes problemas da economia e dependerá muito do seu
governo segurar a inflação, retomar o crescimento do país e tentar ganhar
credibilidade nas regiões onde foi derrotada, pois o PT tem apenas Lula como
uma grande estrela para 2018, isso é claro se seu estado de saúde permitir aos
72 anos em 2018 enfrentar mais uma eleição.
Entrando em âmbito
municipal vamos fazer uma reflexão de 2012 onde o atual prefeito venceu Paulo
Torino por pouco mais de 12 mil votos e na oportunidade tivemos entre brancos,
nulos e abstenção mais de 20 mil eleitores que não queriam a volta do tucano,
mas também não votou no Torino associando a sua vice aos escândalos que até
hoje não comprovaram nada da verdurama, avaliando o sinal de 2012 e reforçado
em 2014 demonstrando que o povo quer renovação e mudança e para isto a oposição
em Pindamonhangaba, se será que existe, terá que deixar vaidades de lado, ter
posições firmes e não bipolares e pensar em um só projeto o crescimento de
Pindamonhangaba, pois mesmo com toda rejeição o atual prefeito ainda tem em sua
carteira eleitoral 30% de discípulos.
Curiosidades tivemos
nestas eleições, o prefeito ao invés de apoiar o presidente de seu partido
Rafael Goffi preferiu investir em três outros federais Bruno Covas, Nelson
Marquezelle e Netinho de Paula. Outro fator que vem chamando a atenção é a
presença de petistas na administração e a participação direta de parcerias com
o Sindicato dos Metalúrgicos, diga-se de passagem também PT.
Rumores no Palácio de Vidro
já começam a vazar que o prefeito quer deixar o PSDB e disputar a sua reeleição
pelo PT fazendo uma dobrada pura com Carlinhos Casé como seu vice.
Dr. Isael atual vice está
de escanteio nesta administração e sabe que o seu ciclo dentro do PV acabou e
precisa até o final de setembro do ano que vem definir seu novo partido para
que possa estar disputando a eleição.
Quem assiste de camarote
todas estas movimentações e começa a montar seu novo grupo com novas lideranças
e também com pensamento de unificar a oposição para vencer a atual
administração é Paulo Torino que sabe que terá que ter habilidade e muito
dialogo, pois além da máquina pública municipal a estratégia do atual prefeito
também é forte para minar e causar discórdia entre os grupos de oposição.
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