quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Pesquisas reforçam ações como as da Fundação José Carlos da Rocha para saúde mental de idosos


 

 

Os trabalhos da Fundação José Carlos da Rocha têm resultado positivo direto na qualidade de vida dos idosos que vivem nos lares atendidos pela instituição.

Atualmente 14 lares recebem os projetos desenvolvidos e aplicados por profissionais da Fundação José Carlos da Rocha, que atuam na promoção de atividades físicas, lúdicas, coordenação motora, arteterapia, dança, sociabilização, dente outros.

O trabalho da Fundação José Carlos da Rocha auxilia de forma direta em melhorias físicas e psíquicas aos idosos, especialmente no combate à solidão que afeta pessoas com idade avançada e que vivem em ILPIs (Clínicas e Instituições de Longa Permanência).

De acordo com estudos analisados por membros da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a prevalência de solidão considerada moderada varia de 31 a 100% e a de solidão severa tem oscilação de 9 a 81% (dependendo da pesquisa consultada) em lares do Reino Unido.

Os dados são similares aos encontrados no centro de abordagem ao idoso da Universidade Federal da Bahia – que analisou base de dados de todo o Brasil, cruzando com dados de tratamento fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Pelos estudos, os achados cobram um olhar mais atento à saúde psíquica e social de idosos que vivem nesse contexto. Até porque, com o envelhecimento populacional, tem aumentado o número de pessoas acima de 65 anos morando em clínicas e residenciais de forma temporária ou permanente.

O estudo também reforça a necessidade de políticas públicas voltadas aos idosos e instituições que atuam diretamente na promoção do bem-estar dos residentes em instituições de longa permanência.

Embora não tenham sido alvo de nenhuma pesquisa nacional, o volume de atividades e a variedade de ações realizadas nos lares atendidos pela Fundação José Carlos da Rocha preencheriam a lista de elementos classificados pelas universidades como fundamentais para a qualidade de vida dos idosos, como: exercícios físicos, sociabilização, promoção de lazer, música, dança, comunicação, passeios, gincanas, jogos de memórias, dentre outros.

O alerta das universidades é lançado no primeiro mês do ano, chamado de janeiro branco por profissionais de saúde, pois visa alertar e prevenir sobre os problemas mentais.

Esta constatação reforça, por exemplo, a necessidade continua de amparo e atendimento ao idoso, sobretudo em meses de pandemia – quando as visitas e outras ações com a pessoa idosa têm sido prejudicadas.

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