Procuro
ler jornal todas as manhãs. O jornal representou para
mim, o primeiro contato com o mundo, distante e fora de
casa. Foi o meu primeiro passaporte para o
desconhecido. É uma das formas que encontrei para aumentar meu conhecimento, deixo
que meus olhos mergulhem suavemente nos títulos e nas palavras
escritas. É dessa forma que vou conhecendo os dados para decidir
depois o que vou ler. Cada um tem sua maneira de
agir. O importante é o resultado. Como pessoa simples, sei o
suficiente por meio da leitura. Ler é importante? Quando e como você
começou a ler? O que é importante, e muito, é a leitura, é
o que pensamos enquanto Lemos. A leitura pode levar cada um de nós a
conhecer fatos que estão se passando em qualquer lugar, e saber o que pode
acontecer daqui a algum tempo. Podemos comparar um jornal, um
livro a um avião, dentro do qual viajamos pelo tempo, por
diversos países e civilizações, pelo espaço e, tudo isso, sem pedir licença ou
usar passaporte. Muitas vezes, as pessoas não gostam de ler porque
encontram palavras difíceis. Experimente não ligar para
elas, vai em frente e tenta pegar o sentido geral das
frases. Importante para descobrir o prazer de ler é lembrar que durante a
leitura é preciso respeitar a pontuação: pontos, vírgulas, exclamações,
interrogações. O texto pode ficar sem sentido se você não observar
essas pausas. Fica meio confuso. De que adianta ler se você não
entender o sentido geral dos textos? Crianças e adolescentes se tornam
bons leitores quando vivem perto de outras pessoas que gostam de
ler.
Ler é
tão importante para o desenvolvimento integral das pessoas. Saber ler
requer saber amar, saber degustar, saber olhar, saber ouvir, saber pensar,
saber sentir, enfim, saber viver. Por meio de uma sábia leitura
podemos ter essas ideias próprias e preferências.
Permitam-me ainda
pedir aos leitores que não joguem em seus jornais no
lixo, que doem a quem não pode comprar, com esse gesto
simples, contribuirão para que outras pessoas
compreendam melhor o que está acontecendo no Brasil e no
mundo. O valor da leitura é inquestionável, se fazer um bom
jornal também. Aprendi que devemos cultivar a
leitura. Se entendo, procuro ensinar, se não
entendo, procuro aprender. Sei que o tema é complexo e um
pouco controvertido.
Em um
país miserável econômica e culturalmente, onde apenas 5% da população
tem acesso aos jornais e revista, e 95% pode ler apenas a primeira
página nas bancas. A falta de leitura do brasileiro não é só devido
ao preço dos jornais e revistas, é sobretudo uma questão
de educação. 40% da população afirma não ler porque não tem
preço. Tenho quase certeza que a maioria responderia que assiste
televisão pelo menos 1 hora por dia. Se os pais não leem, é
difícil que os filhos demonstrem interesse pela leitura. As campanhas de
alfabetização pouco adiantam se não há incentivo à leitura com
frequência. Livro traz vantagens, se a gente pode estar só e ao
mesmo tempo, acompanhado. Uma leitura agradável, produtiva e
promissora traz também conhecimento sobre ciência e tecnologia. Não
obstante, muita gente não lê. A leitura abre novas perspectivas
para a vida, contribui para o aperfeiçoamento da vida
comunitária, maneira de viver. A leitura é, para a
inteligência, o que o exercício é para o corpo. O amor aos livros é o amor
à sabedoria. Quem não lê, não conhece a cultura de nosso povo e tampouco
sua mentalidade. A pessoa que lê mais, vale mais. Valor
referente à qualidade cultural, superioridade no convívio
cotidiano, no relacionamento social e no padrão de sua formação
individual. O hábito de ler é saudável. A leitura é fonte
de cultura e saber. Quem lê sabe
analisar, questionar, decidir e escolher.
Um
levantamento nacional sobre o hábito de leitura dos brasileiros: 12 milhões
(?) de leitores estava lendo livros - obras
religiosas, biografias, culinária, romances, divulgação
científica, etc - jornais e revistas. Os pesquisadores
consideraram como barreiras efetivas - à falta de
dinheiro, dificuldade para entender as frases e a
preferência por outros meios de comunicação para obter informações
(por exemplo, a televisão). Prova disso, é que as pessoas estão
lendo cada vez mais.
Todas
as linguagens são formas de comunicação. O homem passou a ter
conhecimento da sua humanidade, comunicando-se entre si pela
escrita. Falar, sempre falou. Algumas vezes só desenhava, e
escrever, nem sempre. Essa valiosa escrita serviu para o
desenvolvimento humano. Com a leitura, o homem passou a ver outros
pensamentos de seus semelhantes. Países como Estados Unidos e Japão estão
estudando a linguagem com a aquisição de
leitura, escrita, memória, aprendizagem cognitivo e do
cérebro como um todo. É uma oportunidade e igualdade de
garantir seus sustentos para melhorar a
qualidade de vida.
As
imagens veiculadas pela publicidade, capitam a nossa atenção por
apenas poucos segundos, sem nos dar chance para pensar. Essa é a
tendência geral em todos os meios televisivos. Assim, a palavra
escrita é, mais do que nunca, nossa possibilidade de interpretar
e refletir. O formato atual do livro permite carregá-lo para qualquer
lugar, as palavras impressas no papel são tangíveis, e tem uma
durabilidade incrível, impossível interiorizar o texto que aparece na
tela luminosa. Não há prazer na obrigação e devemos ler apenas por prazer. Só
há uma forma de aprender a escrever bem: lendo. Por meio da
educação, ensinando as pessoas como ler. Ter
acesso a palavra escrita significa a possibilidade de
dominar um instrumento de
poder chamado linguagem formal.
O ser
humano é predominantemente visual e verbal. Todos nós lembramos de algo
que alguma vez lemos ou ouvimos; poucos lembram a voz de um antigo
colega de aula. Um cachorro cego (por exemplo), no entanto, nos
recolhe depois de anos pelo cheiro e pela voz.
O
sistema verbal nos distingue dos demais animais. As línguas
são escritas pelas pessoas cultas; então, é preciso saber ler e
escrever para fazê-lo, coisa que, por exemplo, 25% dos
brasileiros ou 70% dos indianos não sabem. Preciso escrever, para escrever
bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário