A convite do deputado estadual
Padre Afonso Lobato, o diretor do DEINTER 1, Celio José da Silva, responsável
pelo comando da Polícia Civil na RM Vale e Litoral Norte, esteve na Câmara
Municipal de Pindamonhangaba para conversar com os vereadores e esclarecer
questões relacionadas à segurança pública no município.
Além do diretor do DEINTER,
também participaram do encontro o delegado seccional de Taubaté, Marcelo
Francisco Augusto Dias, a delegada titular de Pindamonhangaba, Renata do Carmo
Lourenço Costilha e a comandante do policiamento local, capitã Lucimeire
Jeronymo.
Segundo Padre Afonso, o principal
objetivo foi esclarecer a situação 2º Distrito Polícial, localizado em Moreira
Cesar, cujo funcionamento vem sendo questionado pela população, por, lideranças
locais e pelos vereadores.
“Fui provocado pelo presidente da
Câmara, o vereador José Carlos Gomes, o Cal, e achei oportuno reunir os
responsáveis pela segurança pública na cidade e na região para esclarecer o
assunto”, disse.
Silva reiterou o que já havia
dito ao deputado, em reunião realizada anteriormente, afirmando que a delegacia
não será fechada, mas ressaltou, porém, que o registro de ocorrências nos
plantões noturnos continuará sendo feito por videoconferência.
Além dele, todos os demais também
foram unânimes em apontar a falta de pessoal – problema causado pela falta de
concurso público para repor os funcionários que se aposentam ou se desligam da
polícia civil por alguma razão - como uma das principais causas da situação
atual.
“Ficou evidente que as parcerias
com a prefeitura e a participação da comunidade, além do investimento em
políticas públicas de inclusão social, são o caminho para reverter esse
cenário. Além disso, o uso da tecnologia e as novas formas de prover a
segurança pública à população parecem ser algo irreversível”, disse Padre
Afonso.
Ao final da reunião, o depoimento
emocionante da mãe de uma jovem de 23 anos, moradora da cidade, morta em
assalto à sua residência, no início desse ano, retratou de forma contundente o
sentimento da maioria da população, que se sente, segundo ela, “abandonada pelo
Estado e totalmente desprotegida”.
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