Crédito
foto: Guilherme Moura
Legenda:
Mamão explica detalhes do processo, que tem movimentado o sindicato durante o
dia todo nessa semana
O
Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT reforça a convocação para que
os trabalhadores envolvidos no processo de Periculosidade e Insalubridade da
Confab participem do plantão que está sendo feito desde quarta-feira na sede do
sindicato e segue até sábado, das 9h às 17h. A assembleia do processo será
domingo, dia 22, às 12h, no Sindicato Rural (antiga Expovap).
Segundo
o presidente Renato Mamão, que é sindicalista pela Confab, os trabalhadores
estão satisfeitos com o acordo. “Tenho conversado com bastante gente. A grande
maioria está contente com o resultado e muito feliz do sindicato ter conseguido
dar andamento nesse processo que completou 25 anos”, disse.
Para
Mamão, o bom andamento dos trabalhos se deve a toda a estrutura montada para
dar ampla assistência aos trabalhadores. “Todos estão sendo atendidos. Estamos
analisando caso a caso e tirando todas as dúvidas. É algo que está exigindo
muito empenho do sindicato, mas que é necessário. Também tem representantes da
empresa aqui, o problema que der a gente já questiona na hora. Por isso a
importância do plantão.”
O
presidente também reafirmou que a listagem está baseada na sentença judicial. “Acompanho
esse processo desde o começo, em 1991. O que avançamos nos últimos anos foi com
base em uma sentença em primeira instância que deu respaldo pra gente reivindicar
da fábrica. A nossa briga foi para que a empresa aceitasse pagar as funções,
áreas e períodos que estão na sentença e só agora conseguimos isso. É uma
proposta de acordo. Se fosse pela vontade de fábrica, esse processo continuaria
se arrastando por muitos anos ainda”, disse.
A ação
envolve trabalhadores das unidades Confab Tubos, Confab Equipamentos e Tenaris
Coating (antiga Socotherm) que trabalharam em funções perigosas ou prejudiciais
à saúde (periculosidade e insalubridade) e que foram contemplados na sentença e
acórdão dos processos 650/1991, 651/1991 e 466/2005.
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