Fomos procurados e
convidados pela Secretaria de Ensino Estadual, de nosso município, a visitar a
escola Gabriela no bairro Cruz Grande, onde estudam muitas crianças da região.
Ao chegarmos no local deparamos com grandes rachaduras localizadas nas paredes
do refeitório,cozinha e diretoria da escola.
Os representantes da Secretaria
Estadual nos pediram para intervir junto à Igreja Católica do bairro, para
ceder as duas salas de aulas lá existentes por quatro meses, período este em
que a escola Gabriela, passaria por uma reforma na área afetada. Visto o grande
perigo que as crianças correm, procuramos o padre representante da Igreja
Católica na região e explicamos o que estava acontecendo, e que estávamos ali
para pedir ajuda da Igreja por um período de quatro meses.
A resposta foi inesperada
do padre que disse não, alegando que a Prefeitura pediu o local por um período
de 9 meses e ficaram por 6 anos. Insistimos pedindo ao padre que era uma
emergência, mas o mesmo manteve a decisão, dizendo que o problema é do estado e
não da Igreja Católica.
Dissemos a ele se a igreja
não pode ajudar nossas crianças, em risco de vida, quem poderá ajudar, estamos
neste momento decepcionados com a Igreja Católica, que presa suas instalações,
mas que não se preocupam com a segurança dessas crianças, que muitas delas
fazem e farão parte desta Igreja.
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