Greve dos bancários começa hoje dia 30

Os bancários rejeitaram a proposta dos banqueiros e aprovaram a

paralisação por tempo indeterminado

 

O Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região comunica a todos os clientes e usuários de banco, que a categoria entrará em greve por tempo indeterminado a partir de hoje dia  30. Orientamos a todos para que resolvam suas pendências para evitar maiores transtornos.

Os Bancários deflagraram greve após o Comando Nacional dos Bancários considerar insuficiente a proposta da Fenaban, que apresentou no sábado (27) uma nova proposta elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. Além disso, a proposta ignora completamente as reivindicações sobre emprego, condições de trabalho, principalmente metas abusivas e assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades.

“Os bancos tem condições de melhorar essa proposta, pois continua sendo insuficiente, não somente na parte econômica, mas também porque não traz nada sobre garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade.”, ressalta Sergio Leite, Presidente Interino do Seeb Taubaté e Região.

 

 

Base do Sindicato

 A base do Sindicato é composta por Taubaté, Tremembé, Pindamonhangaba, Roseira, Ubatuba, Caçapava, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, Lagoinha, Redenção da Serra, Natividade da Serra e São Luis do Paraitinga. 

Principais reivindicações da categoria bancária:

• Reajuste Salarial de 12,5%, sendo 5,4% de aumento real, além da inflação projetada de 6,76%

• PLR – três salários mais R$ 6247

• Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 2.979,25)

• Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  – Salário Mínimo Nacional (R$ 724);

• 14º salário

• Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários

• Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho.