Gil Alessi
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
O governador do Estado de São Paulo e candidato à reeleição,
Geraldo Alckmin (PSDB), recebeu R$ 4 milhões em doações para sua campanha
eleitoral de três empresas que são investigadas por fraudes e formação de
cartel em licitações do metrô de São Paulo e do Distrito Federal. O valor
corresponde a 70% do total arrecadado pelo candidato (R$ 5,7 milhões). Alckmin lidera a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.
Em nota, a assessoria de
imprensa de Alckmin informou que sua "campanha aceita apenas doações que
estão de acordo com a Constituição. A Lei nº 9.504/97 (art. 24) permite que
qualquer pessoa física ou jurídica, que esteja de acordo com as normas,
participe do processo eleitoral".
Duas das empresas doadoras já são rés em processos na Justiça: a
construtora Queiroz Galvão e a CR Almeida S/A Engenharia de Obras, que doaram
respectivamente R$ 2 milhões e R$ 1 milhão ao comitê financeiro estadual para
governador do PSDB. A Serveng Civilsan S/A Empresas Associadas de Engenharia,
que é investigada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica), colaborou com R$ 1 milhão.
Executivos dos consórcios dos quais a CR
Almeida S/A Engenharia de Obras e a Construtora Queiroz Galvão fazem
parte foram denunciados em 2012
por suspeita de fraude e formação de cartel na licitação para ampliar a linha
5-lilás do metrô de São Paulo. No total, 14 funcionários de 12 construtoras
foram denunciados no caso.
As
assessorias da Queiroz Galvão e da CR Almeida informaram que todas as
doações são feitas de acordo com a legislação vigente.
A
licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era
José Serra (PSDB) -- ele deixou o cargo em 2010 para disputar a Presidência da
República. Atualmente o tucano disputa uma vaga no Senado. Em 2013, Serra
divulgou nota para afirmar que o governo de São Paulo não
teve conhecimento e não deu aval para cartel em licitações do metrô.
A Serveng
é investigada pelo Cade por suspeita de fraude em licitações realizadas em 2007
para compra de equipamento ferroviário e manutenção de linhas de metrô no
Distrito Federal.
Em nota,
a Serveng informou que "não possui contrato com o governo do Estado de São
Paulo, por meio do Metrô, que seja objeto de investigação do Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica)".
Olá Caríssimos,particularmente não concordo com este repasse,acho que estas Empresas deveriam contribuir com as Ongs e Instituições que tem vínculos com a Sociedade carente, pois este POLÍTICO já tem dinheiro suficiente para bancar sua Campanha sozinho,por outro lado,percebo que neste contexto já houve uma negociação antecipada, é lamentável. Abs
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