O trabalho das Promotoras Legais Populares (PLPs) tem sido uma força fundamental na promoção dos direitos humanos das mulheres no Brasil. Essas mulheres, que atuam em diferentes esferas da sociedade, desempenham um papel decisivo no combate à discriminação, violência e violação de direitos. Com um olhar atento às necessidades das populações mais vulneráveis, as PLPs se tornaram verdadeiras pontes entre o Estado e as comunidades, promovendo o acesso à justiça e aos serviços públicos.
A atuação das PLPs
As Promotoras Legais Populares são mulheres que levam a luta pelos direitos das mulheres para comunidades, escolas, hospitais, postos de saúde, sindicatos e outros espaços de convivência social. Além de prestar apoio direto a quem precisa de orientação sobre seus direitos, as PLPs organizam manifestações e campanhas para reivindicar mudanças e melhorias nas políticas públicas. Assim, promovem um ambiente de conscientização, enfrentamento à violência de gênero e fomento à cidadania, contribuindo para o fortalecimento da justiça social.
A origem do projeto e a formação das PLPs
O projeto das Promotoras Legais Populares teve início nos anos 90, nascendo da mobilização de mulheres que perceberam as dificuldades enfrentadas pelos setores populares para acessar a justiça. Desde então, o curso de formação das PLPs passou a ser oferecido com o apoio de especialistas voluntários, com uma grade que abrange noções de Direito, direitos humanos das mulheres, funcionamento do Estado e do Poder Judiciário. Essa formação é essencial para preparar as PLPs a atuarem de forma assertiva e eficaz nas comunidades onde trabalham, sendo um suporte de conhecimento para o atendimento de demandas cotidianas e a luta pela igualdade de direitos.
Novas formandas: um exército de vozes em defesa dos Direitos das Mulheres
Nesta turma, formaram-se 13 novas Promotoras Legais Populares, cada uma comprometida em ampliar o acesso à justiça e promover uma sociedade mais justa e igualitária:
- Débora Cristina de Souza Santos
- Ivanilda Conceição Aspleno Reis
- Janaína Simões Freire
- Karen Aline Nogueira
- Lais Lobato Souza Barbosa
- Lucimara Martins César
- Maria Lucia dos Santos (Malu Mabi)
- Mariana dos Santos Morales Borges
- Michele Reis de Oliveira
- Rita de Cássia Silva
- Rosmary Helker
- Simone Sousa Lima Tomé Braça
- Victória de Menezes Cassiano
Apoio de colaboradoras na formação das PLPs
A formação dessas mulheres contou com a colaboração de advogadas engajadas na promoção de direitos humanos e sociais, que compartilharam seus conhecimentos de maneira voluntária. Entre elas, Maria Rosemeire Gouvea, da Comissão do Projeto Recomeçar, e Sthela Simões Freire, da Comissão de Direitos Humanos, que desempenharam um papel fundamental na capacitação das formandas. Ambas colaboraram na transmissão de conhecimento prático e teórico, preparando as futuras PLPs para os desafios de atuar como defensoras dos direitos humanos e enfrentarem as adversidades do dia a dia na luta pela igualdade de gênero.
Um compromisso com o futuro
A atuação das Promotoras Legais Populares é uma inspiração e uma conquista para as mulheres e as comunidades que buscam apoio e orientação. Mais do que uma função social, as PLPs carregam a responsabilidade de lutar por um futuro mais inclusivo e justo, contribuindo para que o Estado e as políticas públicas estejam mais próximos das pessoas que mais precisam.
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