Sérgio
Cursino
Algo
extremamente cansativo e muito previsível é a tal da meta: ‘é a meta, vamos
alcançar essa meta, a meta, a meta, precisamos da meta...’.
Meta
que inclusive virou motivo de piada em muitas situações recentes da cena
política brasileira.
Tem
muito oportunista ainda aplicando estelionato com essa história tão desgastante
quanto desnecessária – meta!
Estabelecer
metas específicas pode me limitar.
Muitas
vezes eu desejo algo só bom, apenas bom – quando a Vontade Superior seria me
dar algo imenso!
E então eu fico eu assim: travado na minha
visão tão curta, tão limitadora, tão limitante, tão medíocre, tão humana –
demasiadamente humana, como diria o filósofo.
Acredito
totalmente que Deus me quer feliz.
Deus
me quer pleno – e então vou pedir o que a Ele?
Nada
– além de que sua vontade se concretize em minha vida.
Meu
grande receio era deixar as coisas nas mãos de Deus por não saber o que Ele
iria fazer com elas.
Se
é pra ter meta , que era seja a cura da crença de que Deus é medo, Deus é
condenação, Deus é opressão – e não amor, amor infinito, amor incondicional,
amor atemporal, amor onipresente, amor onisciente.
Faço
tudo, faço o meu melhor – porém fica tudo nas mãos do Chefe, quem decide é meu
CEO Divino.
Vou
pra lá, vou pra cá, o que vai acontecer, o que não vai acontecer, portas que se
abrem, portas que se fecham – e o Chefe Supremo fica totalmente à vontade no
comando!
Minha
felicidade e minha função são uma só: Deus sendo minha meta, felicidade é minha
meta. Fácil, assim.
Como
muitos gostam de afirmar, usam até como slogan: ‘DEUS NO COMANDO’!
Definitivamente,
DEUS NO COMANDO!
Este
é o poder da palavra.
Sérgio
Cursino
Jornalista
/ Radialista / Publicitário
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