segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Com as portas fechadas, comércio da região perde mais de R$ 16 milhões por dia

 

Fechamento total das atividades varejistas classificadas como não essenciais pode causar perdas de até 17,2% do total de faturamento

 

De volta à fase vermelha do Plano São Paulo, estratégia do Governo do Estado para tentar vencer a Covid-19, a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte está vivenciando nos últimos dias diversos atos de manifestações dos empresários dos setores do comércio e serviços.

 

Isso porque, com as portas fechadas novamente, os prejuízos serão imensos. De acordo com um estudo realizado pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), com base na Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da FecomercioSP, mostra que o fechamento total das atividades varejistas classificadas como não essenciais na RM Vale pode causar perdas de até 17,2% do total de faturamento do setor.

 

Se a fase mais restritiva do plano de combate ao coronavírus persistir pelo mês de fevereiro inteiro - o pior cenário possível,   a perda será de R$ 463,6 milhões no mês - mais de R$ 16,5 milhões por dia.

 

"O cenário atual é bem pior do que o ano passado. Em 2020, tínhamos a ajuda do auxílio emergencial, que ajudou as famílias e acabou movimentando o comércio e o programa de redução de salário e suspensão de contratos, que evitou muitas outras demissões. Agora, não temos mais nada", explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

 

Só na RM Vale, o benefício emergencial do emprego e renda, concedido pelo Governo Federal, que acabou em dezembro, possibilitou 330.474 acordos entre empregados e empregadores e atingiu 22.394 empresas locais e 163.170 funcionários.

 

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