Fechamento total das atividades varejistas classificadas como não essenciais pode causar perdas de até 17,2% do total de faturamento
De
volta à fase vermelha do Plano São Paulo, estratégia do Governo do Estado para
tentar vencer a Covid-19, a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral
Norte está vivenciando nos últimos dias diversos atos de manifestações dos
empresários dos setores do comércio e serviços.
Isso
porque, com as portas fechadas novamente, os prejuízos serão imensos. De acordo
com um estudo realizado pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de
Taubaté e região), com base na Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista
(PCCV), da FecomercioSP, mostra que o fechamento total das atividades varejistas
classificadas como não essenciais na RM Vale pode causar perdas de até 17,2% do
total de faturamento do setor.
Se
a fase mais restritiva do plano de combate ao coronavírus persistir pelo mês de
fevereiro inteiro - o pior cenário possível,
a perda será de R$ 463,6 milhões no mês - mais de R$ 16,5 milhões por
dia.
"O
cenário atual é bem pior do que o ano passado. Em 2020, tínhamos a ajuda do
auxílio emergencial, que ajudou as famílias e acabou movimentando o comércio e
o programa de redução de salário e suspensão de contratos, que evitou muitas
outras demissões. Agora, não temos mais nada", explica o presidente do
Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
Só
na RM Vale, o benefício emergencial do emprego e renda, concedido pelo Governo
Federal, que acabou em dezembro, possibilitou 330.474 acordos entre empregados
e empregadores e atingiu 22.394 empresas locais e 163.170 funcionários.
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