quarta-feira, 25 de novembro de 2020
*ANÁLISE DAS ELEIÇÕES DOS VEREADORES DE PINDAMONHANGABA*
Já diziam os mais experientes: eleições são números.
O eleitor vota no candidato por “n” motivos (afinidade ideológica, parentesco, amizade, competência, capacidade, etc), mas se ele não alcançar um número “x” de votos, de nada adiantou todo o seu esforço.
Ontem estive no Cartório Eleitoral para pegar o cálculo de distribuição das cadeiras do Legislativo Municipal, e constatei exatamente isso: “eleições são números”.
Aqui em Pindamonhangaba, por ordem de distribuição das cadeiras, o primeiro a conquistar uma na Câmara Municipal, não foi o mais votado da eleição geral, tendo ficado a distribuição na seguinte ordem, em razão do quociente eleitoral e do quociente partidário(repare que o mais votado ficou com a oitava cadeira e o penúltimo mais votado com a terceira):
1- Magrão (PL) – 1.685 votos
2- Julinho Car (PODE) – 1.339 votos
3- Gilson Nagrin (PP) – 938 votos
4- Cal (REPUBLICANOS) – 1.041 votos
5- Renato Cebola (PV) – 1.039 votos
6- Felipe Guimarães (PODE) – 1.243 votos
7- Regininha (PL) – 1.366 votos
8- Vela (PT) – o mais votado da eleição – 2.161 votos
9- Marco Mayor (PSDB) – 1.051 votos
10- Rogério Ramos (PODE) – 1.111 votos
11- Norbertinho (PP) – 903 votos
Analisando ainda os números, fato é que na 7ª Média (10ª cadeira), o maior quociente partidário foi do PSC, e naquele partido, o mais votado foi o candidato Vieira Motorista, que obteve 670 votos, mas precisa ter tido 24 votos a mais (10% do quociente eleitoral).
Nesse sentido, não assumiu a cadeira que na redistribuição foi destinada ao Rogério Ramos e a última para o Norbertinho.
No meu caso, para o PSD alcançar a última cadeira, bastava que o partido todo tivesse tido mais *147 (CENTO E QUARENTA E SETE) votos*. Fiquei em primeiro do partido, mas faltou um “Fiat”(147) pra alcançar a média do PP...rsrsrs.
De qualquer forma, ainda pendem algumas discussões jurídicas sobre alguns candidatos e partidos, que ainda podem vir a resultar na mudança de duas cadeiras no Legislativo, podendo assumir o Ronaldo Pipas (PP), o Tié (PL) ou até mesmo eu!!!
Dependendo do entendimento dos nossos tribunais, até mesmo o Jânio (PP) pode vir a assumir uma cadeira.
Como sempre digo, a eleição nunca acaba.
Julielton Modesto
Advogado e Jornalista
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