Ponto de Vista com Edu Kogempa

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A quem interessa um terminal rodoviário naquele local de Moreira César?

Não sei se é conhecimento de vocês, mas a Prefeitura, sem dialogar com a população do Distrito de Moreira César, sem apresentar o que na verdade será e a quem atenderá, recebeu as propostas para a construção de um terminal rodoviário no atual Pátio de Eventos, que por alguns anos deixou de ser utilizado por um acordo com a justiça, pois ao lado era o Pronto-Atendimento, e hoje recebe alguns eventos, até com apoio da própria Prefeitura. Pois bem, o valor orçado para a obra está em R$3,6 milhões, dinheiro esse vindo através de um empréstimo com banco que será pago por alguns bons anos, endividando a cidade. Abaixo, elenco algumas coisas a serem ponderadas:

1- Quais linhas de ônibus utilizarão o terminal rodoviário?

2- O que mais terá além de terminal que justifique utilizar recursos públicos?

3- Se for um terminal rodoviário apenas para fins rodoviários, sem nenhum serviço público no local, por que não abrir uma chamada pública a fim de realizar um parceria para a construção, assim como é o Poupatempo, no Tenda?

4- Qual o medo da administração em mostrar ao povo todos os procedimentos?

5- O local, por se tratar de área central, por ser longe da Rodovia Presidente Dutra e com ruas estreitas, será atrativo para as empresas de ônibus utilizarem o terminal?

6- O contrato com a concessionária de transporte público urbano da cidade está vencido e a justiça deu 90 dias para realizar a licitação. Porque não constar na nova licitação a obrigação, no contrato, de que a empresa vencedora construa o terminal e com fins sociais, como por exemplo a cessão de um espaço para um novo CRAS (que hoje está em uma casa alugada)?

7- Não há uma área mais próxima à Rodovia Presidente Dutra, tipo na proximidade do bairro Padre Rodolfo, mais próximo e atrativa às empresas de ônibus que possam utilizar?

8- Como a Câmara de Vereadores, que permitiu o empréstimo de R$8 milhões pela Prefeitura, não exigiu um projeto executivo e todas as possibilidades? Porque não houve nenhum questionamento até o momento? Porque a passividade?

Tudo são hipóteses, nada está claro. Seria prioridade tal obra neste momento?