O tom que tomou conta
na sessão do dia 3 de maio, na Câmara de Pindamonhangaba, foi com relação a
grande demora que vem ocorrendo no atendimento do Pronto Socorro e da UPA do
distrito de Moreira César. Com a transformação em hospital de campanha do
Covid-19 das UPAs do Cidade Nova e Araretama, a demanda de pessoas para serem
atendidas, seja com suspeita de Covid ou de outras doenças, cresceu muito
nestas duas unidades.
Outro fator que tem ajudado
a aumentar a demanda de atendimento no SUS é o aumento no desemprego, muitos
munícipes que tinham plano de saúde hoje precisam do atendimento público e tudo
isso está comprometendo as unidades de atendimento de urgência e emergência que
são a UPA e o Pronto Socorro.
A vereadora Regininha
que já havia pontuado junto a direção da UPA do distrito de Moreira César para
melhorar o atendimento, agora pontuou com relação ao Pronto Socorro, pois
acredita que é inadmissível o munícipe ficar esperando de 4 a 10 horas para ser
atendido.
O vereador Felipe
Guimarães usou da frase “a saúde é um saco sem fundo” e pediu à secretária de
saúde que contrate em fase emergencial mais médicos para as UBS, principalmente
para substituir aqueles que estão de férias e de licença médica. Ele ainda
alertou que a Câmara vem fazendo a sua parte e destinou R$4 mi e 500 mil de
seus recursos deste ano para a saúde.
Também nesta linha, em
busca de recursos para melhorar o
atendimento da saúde no município, o vereador
pastor Marco Mayor vem cobrando dos deputados estaduais e federais que
obtiveram votos na eleição de 2018 na cidade que envie no mínimo uma emenda de
100 mil reais para a saúde de Pindamonhangaba.
O vereador Herivelto
Vela pediu mais agilidade na contratação de mais profissionais para as UBSs,
Upas e Pronto Socorro, ressaltando que a demanda é grande e é pouco o número de
profissionais no atendimento.
Finalizando o tema
saúde, o vereador Norbertinho voltou a pedir que a Prefeitura tenha mais
responsabilidade e agilidade no envio do projeto de lei que destina verbas
remanescente das emendas dos
vereadores da última legislatura para investir exatamente na contratação de
novos profissionais, compra de insumos e de cestas básicas. A verba totaliza um
montante de 2 mi 800 mil reais, do acordo finalizado no dia 09 de abril e até a
presente data a Prefeitura não enviou o referido projeto de lei para ser
avaliado e aprovado pelos vereadores. “A população vem pagando um preço caro
pela longa demora no atendimento do Pronto Socorro e UPA de Moreira César”,
finalizou Norbertinho.
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