A
Harsco, empresa terceirizada instalada na Gerdau, foi obrigada a reintegrar um
funcionário nesta quarta-feira, dia 30, conforme sentença dada a uma ação
movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT.
Francisco
Martis de Barros, de 38 anos, havia sido dispensado no último dia 15, mesmo
tendo estabilidade de emprego garantida pela Cipa (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes).
“A
empresa nem considerou os 11 anos em que eu me dediquei na fábrica. Hoje, meu
sentimento é de muita alegria. Agradeço a Deus, aos companheiros e ao sindicato
que está me colocando lá dentro de volta”, disse Francisco.
Assim
que soube da demissão, o dirigente sindical na Harsco, Valdir Augusto, cobrou que
ela fosse revertida. Segundo ele, a empresa foi intransigente e alegou que estava
pagando um valor como indenização pelo tempo que o funcionário ainda teria de
Cipa.
“Eles
acham que podem fazer tudo, que pagando já estaria tudo certo. Não é assim. O
jurídico trabalhou bem e com o empenho de todos conseguimos reverter.”
A
reintegração ocorreu de forma rápida. Cinco dias após a entrada da ação, a
Justiça do Trabalho já proferiu a sentença. Segundo o Departamento Jurídico do
sindicato, há um entendimento majoritário da Justiça sobre a questão.
A
Francisco, também foi garantido o direito de se inscrever na próxima eleição da
Cipa, cujo prazo termina nesta sexta-feira.
Também
acompanharam a reintegração o advogado trabalhista Alison Montoani e o
secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Célio da Silva – Celinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário