quinta-feira, 31 de julho de 2014

Justiça determina reintegração de metalúrgico na Harsco



A Harsco, empresa terceirizada instalada na Gerdau, foi obrigada a reintegrar um funcionário nesta quarta-feira, dia 30, conforme sentença dada a uma ação movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT.
Francisco Martis de Barros, de 38 anos, havia sido dispensado no último dia 15, mesmo tendo estabilidade de emprego garantida pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
“A empresa nem considerou os 11 anos em que eu me dediquei na fábrica. Hoje, meu sentimento é de muita alegria. Agradeço a Deus, aos companheiros e ao sindicato que está me colocando lá dentro de volta”, disse Francisco.
Assim que soube da demissão, o dirigente sindical na Harsco, Valdir Augusto, cobrou que ela fosse revertida. Segundo ele, a empresa foi intransigente e alegou que estava pagando um valor como indenização pelo tempo que o funcionário ainda teria de Cipa.
“Eles acham que podem fazer tudo, que pagando já estaria tudo certo. Não é assim. O jurídico trabalhou bem e com o empenho de todos conseguimos reverter.”
A reintegração ocorreu de forma rápida. Cinco dias após a entrada da ação, a Justiça do Trabalho já proferiu a sentença. Segundo o Departamento Jurídico do sindicato, há um entendimento majoritário da Justiça sobre a questão.
A Francisco, também foi garantido o direito de se inscrever na próxima eleição da Cipa, cujo prazo termina nesta sexta-feira.

Também acompanharam a reintegração o advogado trabalhista Alison Montoani e o secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Célio da Silva – Celinho.

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