Desde
o ano passado, quando a administração era comandada por um médico, a empresa
MAX SAMU foi alvo de inúmeras reclamações. Entre os problemas apontados estão
perseguições a funcionários, atrasos nos pagamentos, falta de recolhimento dos
encargos trabalhistas e descumprimento do piso da enfermagem.
A
Câmara Municipal cobrou providências com frequência. No entanto, quando a
empresa tomava conhecimento de alguma reclamação feita por enfermeiros ou
médicos, o profissional era rapidamente desligado do cargo.
O
vereador Norbertinho subiu o tom na última sessão da Câmara de Pindamonhangaba,
solicitando à MAX SAMU cópias das guias de pagamento dos encargos trabalhistas
e dos salários. Norbertinho também cobrou uma postura mais rígida da Secretaria
de Saúde de Pinda em relação à fiscalização da empresa.
Após
apurar os fatos, a administração municipal, sob determinação do prefeito
Ricardo Piorino, rescindiu o contrato com a MAX SAMU. Já foi aberto um novo
processo licitatório para a contratação de uma nova empresa que assumirá a
gestão do SAMU em Pindamonhangaba.
A
MAX SAMU entrou na Justiça para tentar suspender a decisão da Prefeitura, mas,
até o momento, não obteve êxito judicial.
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