O processo referente ao
pagamento do DSR (Descanso Semanal Remunerado) teve início em 2008, por meio de
uma ação coletiva promovida pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Pindamonhangaba.
A ação abrange todos os servidores municipais de forma geral, independentemente
de serem sindicalizados ou não, tendo direito somente os profissionais que
realizaram horas extras e adicional noturno entre os anos de 2003 a 2016.
Estima-se que cerca de
2.500 servidores sejam beneficiados por essa ação, incluindo servidores ativos,
aposentados e pensionistas.
Desde julho de 2024,
quando o atual presidente do SINDSERV, Paulo Henrique Fernandes de Oliveira
Netto (conhecido como Paulo de Cunha), assumiu a gestão, ele iniciou um
trabalho de visitas às secretarias e departamentos, com atenção especial às
áreas da Educação e da Saúde. O objetivo dessas visitas é se aproximar dos
servidores, ouvir suas reivindicações e, juntos, buscar melhorias para a
categoria.
Durante as visitas,
Paulo de Cunha recebeu diversos questionamentos sobre a conhecida ação do DSR,
que estava parada e sem informações claras aos servidores. Diante disso, ele
buscou o antigo advogado da entidade para entender a situação atual do
processo. Foi informado que o juiz do Trabalho solicitou um laudo pericial
contábil, com previsão inicial de entrega em setembro de 2024.
Segundo o presidente do
SINDSERV, esse laudo é necessário para atualizar os cálculos dos valores a
serem pagos pela Prefeitura aos servidores. O perito, no entanto, solicitou um
prazo adicional para concluir o cálculo e a atualização do documento.
Paulo de Cunha
esclareceu que o processo está atualmente parado na Justiça do Trabalho,
aguardando exclusivamente a entrega do laudo pericial contábil, que está sendo
elaborado por um perito nomeado pelo próprio Ministério do Trabalho.
Assim que o laudo for
entregue, o processo será retomado e tanto a Prefeitura quanto o SINDSERV serão
oficialmente notificados sobre o novo valor calculado, para que possam avaliar
se concordam ou não com os números apresentados.
O presidente reforçou
que o andamento da ação depende unicamente da finalização do laudo pericial.
Ele também afirmou que o novo departamento jurídico do SINDSERV está acompanhando
de perto a situação e, assim que o laudo for entregue e o sindicato for
notificado, será feita a divulgação do retorno do andamento da ação — aguardada
há anos pelos servidores.
Com relação ao
pagamento, Paulo de Cunha explicou que, após a fase final do julgamento, a
Prefeitura poderá realizar os pagamentos de duas formas:
- RPV (Requisição de
Pequeno Valor): Para valores dentro do teto estipulado, hoje equivalente a R$
8.157,41 o pagamento deve ser feito em até 60 dias úteis (aproximadamente 80
dias corridos).
- Precatório: Para os
casos com valores acima do teto, o pagamento será apresentado a câmara
municipal para ser votado na lei orçamentária do ano seguinte para que seja
depositado em juízo os valores.
O presidente ainda
alertou que a negociação entre a Prefeitura e o Sindicato será fundamental para
que os precatórios não sejam depositados em juízo e, possam ser pagos
diretamente aos servidores beneficiados através do sindicato, por meio de
acordo entre as partes.
Caso seja depositado em
juízo poderá demorar de 2 a 3 anos o recebimento dos valores.
Na possibilidade de um
acordo, com a devida transparência será apresentado o assunto para deliberação
através de assembleia geral para
votação, se a maioria dos servidores concorda ou não concordam com a realização
do acordo firmado entre as partes
e, assim fazendo com que o servidores
recebam mais rápido seus devidos valores.
Não acredito mais em pagamento de DSR inclusive se tornou uma lenda
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